O IMPACTO DA GEOMORFOLOGIA NA MOBILIDADE A PÉ DAS PESSOAS IDOSAS EM OURO PRETO, MINAS GERAIS
"2025-09-12 08:54:41" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 123837 "edicao_id" => 432 "trabalho_id" => 918 "inscrito_id" => 435 "titulo" => "O IMPACTO DA GEOMORFOLOGIA NA MOBILIDADE A PÉ DAS PESSOAS IDOSAS EM OURO PRETO, MINAS GERAIS" "resumo" => "A cidade de Ouro Preto (Minas Gerais) está situada em um vale, delimitado pela Serra de Ouro Preto ao norte e pela Serra do Itacolomi ao sul (Gomes et al., 1998). Essa configuração geomorfológica confere ao centro histórico um relevo acentuadamente íngreme, com altitudes variando entre 900 e 1.200 metros e declividades superiores a 30% em diversas áreas. O traçado urbano, herdado do período colonial, não foi planejado para acomodar critérios contemporâneos de mobilidade urbana, sendo composto por ruas estreitas, calçamentos irregulares e ausência de infraestrutura pedonal adaptada. A intensa atividade antrópica durante o ciclo do ouro (séculos XVIII e XIX) promoveu alterações significativas no terreno, como a escavação de minas subterrâneas, a deposição de rejeitos e o reordenamento de encostas, o que acentuou ainda mais as declividades naturais (Sobreira; Fonseca, 2001). Como resultado, a mobilidade a pé torna-se particularmente desafiadora, sobretudo para a população idosa — grupo que tem crescido significativamente no município, com aumento de cerca de 60% entre 2010 e 2022, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Este estudo investiga como as condições topográficas afetam a mobilidade a pé de pessoas idosas no centro histórico de Ouro Preto. Para tal, na metodologia estruturada considerou-se a utilização do Modelo Digital de Elevação Alos Palsar (resolução espacial de 12,5 m), para a identificação das declividades e o indicador nomeado inclinação longitudinal, do Índice de Caminhabilidade de Centros Urbanos Históricos (ICCH) que foi desenvolvido por Matos et al. (2021) para avaliar o quão amigável é o ambiente urbano para os pedestres. Destaca-se que a área de estudo foi delimitada considerando ruas de grande relevância comercial do centro histórico, como a Rua São José e Rua Conde de Bobadela (popularmente conhecidas como rua dos bancos e rua direita, respectivamente), além de 15 monumentos históricos, a Prefeitura Municipal e o Terminal Rodoviário - um dos principais acessos de moradores e turistas. Como resultado, constatou-se que 66% das vias analisadas apresentam inclinação superior a 5%, limite máximo estabelecido para rampas acessíveis segundo a NBR 9050:2020 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Alguns trechos atingem inclinações extremas, como a Rua Coronel Alves (37,2%) e a Rua Bernardo Vasconcelos (32,4%). Essas características representam barreiras físicas importantes à locomoção segura de pessoas idosas, exigindo maior esforço físico, limitando a autonomia e aumentando o risco de quedas — sobretudo durante períodos chuvosos, quando a pavimentação de pedra sabão torna-se escorregadia (Matos et al., 2022). A relevância deste estudo reside na articulação entre a análise geográfica, urbanística e demográfica, em consonância com os desafios impostos pelo envelhecimento populacional em cidades com patrimônio histórico tombado. Ao evidenciar os impactos da geomorfologia sobre a mobilidade a pé, especialmente para pessoas idosas, a pesquisa contribui para o debate sobre mobilidade inclusiva e sustentável em centros históricos. Os resultados oferecem subsídios técnicos e científicos para o desenvolvimento de políticas públicas e ações de requalificação urbana que respeitem o patrimônio cultural ao mesmo tempo em que promovam segurança, equidade e bem-estar para todas as faixas etárias." "modalidade" => "Pôster (PO)" "area_tematica" => "GT 11 - Antropoceno e geomorfologia urbana" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO__EV217_ID435_TB918_28072025112910.pdf" "created_at" => "2025-09-15 11:26:51" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "ANA CLARA RODRIGUES DA SILVA SANTOS" "autor_nome_curto" => "ANA CLARA" "autor_email" => "ana.clararodrigues20303@gmail.com" "autor_ies" => "INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS (IFMG)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia" "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA" "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41" "publicacao_id" => 130 "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO" "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4" "tipo_codigo_id" => 2 "tipo_codigo_nome" => "ISBN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 123837 "edicao_id" => 432 "trabalho_id" => 918 "inscrito_id" => 435 "titulo" => "O IMPACTO DA GEOMORFOLOGIA NA MOBILIDADE A PÉ DAS PESSOAS IDOSAS EM OURO PRETO, MINAS GERAIS" "resumo" => "A cidade de Ouro Preto (Minas Gerais) está situada em um vale, delimitado pela Serra de Ouro Preto ao norte e pela Serra do Itacolomi ao sul (Gomes et al., 1998). Essa configuração geomorfológica confere ao centro histórico um relevo acentuadamente íngreme, com altitudes variando entre 900 e 1.200 metros e declividades superiores a 30% em diversas áreas. O traçado urbano, herdado do período colonial, não foi planejado para acomodar critérios contemporâneos de mobilidade urbana, sendo composto por ruas estreitas, calçamentos irregulares e ausência de infraestrutura pedonal adaptada. A intensa atividade antrópica durante o ciclo do ouro (séculos XVIII e XIX) promoveu alterações significativas no terreno, como a escavação de minas subterrâneas, a deposição de rejeitos e o reordenamento de encostas, o que acentuou ainda mais as declividades naturais (Sobreira; Fonseca, 2001). Como resultado, a mobilidade a pé torna-se particularmente desafiadora, sobretudo para a população idosa — grupo que tem crescido significativamente no município, com aumento de cerca de 60% entre 2010 e 2022, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Este estudo investiga como as condições topográficas afetam a mobilidade a pé de pessoas idosas no centro histórico de Ouro Preto. Para tal, na metodologia estruturada considerou-se a utilização do Modelo Digital de Elevação Alos Palsar (resolução espacial de 12,5 m), para a identificação das declividades e o indicador nomeado inclinação longitudinal, do Índice de Caminhabilidade de Centros Urbanos Históricos (ICCH) que foi desenvolvido por Matos et al. (2021) para avaliar o quão amigável é o ambiente urbano para os pedestres. Destaca-se que a área de estudo foi delimitada considerando ruas de grande relevância comercial do centro histórico, como a Rua São José e Rua Conde de Bobadela (popularmente conhecidas como rua dos bancos e rua direita, respectivamente), além de 15 monumentos históricos, a Prefeitura Municipal e o Terminal Rodoviário - um dos principais acessos de moradores e turistas. Como resultado, constatou-se que 66% das vias analisadas apresentam inclinação superior a 5%, limite máximo estabelecido para rampas acessíveis segundo a NBR 9050:2020 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Alguns trechos atingem inclinações extremas, como a Rua Coronel Alves (37,2%) e a Rua Bernardo Vasconcelos (32,4%). Essas características representam barreiras físicas importantes à locomoção segura de pessoas idosas, exigindo maior esforço físico, limitando a autonomia e aumentando o risco de quedas — sobretudo durante períodos chuvosos, quando a pavimentação de pedra sabão torna-se escorregadia (Matos et al., 2022). A relevância deste estudo reside na articulação entre a análise geográfica, urbanística e demográfica, em consonância com os desafios impostos pelo envelhecimento populacional em cidades com patrimônio histórico tombado. Ao evidenciar os impactos da geomorfologia sobre a mobilidade a pé, especialmente para pessoas idosas, a pesquisa contribui para o debate sobre mobilidade inclusiva e sustentável em centros históricos. Os resultados oferecem subsídios técnicos e científicos para o desenvolvimento de políticas públicas e ações de requalificação urbana que respeitem o patrimônio cultural ao mesmo tempo em que promovam segurança, equidade e bem-estar para todas as faixas etárias." "modalidade" => "Pôster (PO)" "area_tematica" => "GT 11 - Antropoceno e geomorfologia urbana" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO__EV217_ID435_TB918_28072025112910.pdf" "created_at" => "2025-09-15 11:26:51" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "ANA CLARA RODRIGUES DA SILVA SANTOS" "autor_nome_curto" => "ANA CLARA" "autor_email" => "ana.clararodrigues20303@gmail.com" "autor_ies" => "INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS (IFMG)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia" "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA" "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41" "publicacao_id" => 130 "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO" "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4" "tipo_codigo_id" => 2 "tipo_codigo_nome" => "ISBN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }