Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

GEOMORFOLOGIA E GEODIVERSIDADE NO CONTATO DAS SERRAS OCIDENTAIS DO PLANALTO DA BORBOREMA COM A SUPERFÍCIE SERTANEJA, NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

No Nordeste brasileiro o contato das serras ocidentais do Planalto da Borborema com a superfície sertaneja é marcado por paisagens singulares, caracterizadas pela diversidade de ambientes. Devido a sua rica geodiversidade em 2022, na região do Seridó Potiguar, foi criado o Seridó Geoparque Mundial da UNESCO. Apesar de toda essa relevância, a área ainda possui muitos geossítios que não pertencem ao Geoparque Seridó e podem ser mais explorados, com potencial de impulsionar as práticas sustentáveis regionais, como a geoconservação e o geoturismo. O objetivo deste trabalho foi analisar a geomorfologia e a geodiversidade no contato das serras ocidentais do Planalto da Borborema com a superfície sertaneja, no semiárido brasileiro, tendo mais especificamente como área de estudo o município de Parelhas-RN. Foram confeccionados mapas temáticos em ambiente SIG com a utilização do software QGIS. Realizou-se caracterização das unidades de relevo e dos geossítios em campo, sendo feito o georreferenciamento de todos os pontos com a utilização de um Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS). Também foram realizados levantamentos fotográficos com câmera digital a nível da superfície e aéreo com VANT. A área de estudo está inserida na Província Estrutural da Borborema, em seu território são encontradas rochas associadas a Suíte Itaporanga (com predominância de granitos), Formação Jucurutu (calcissilicática, formação ferrífera, gnaisse, mármore), Formação Equador (metaconglogomerado e quartizito), Formação Seridó (xistos, calcissilicática, pegmatito) e Complexo Caicó (anfibolito, migmatito, mármore, gnaisse e metavulcânicas). A área possui uma geomorfologia complexa (com serras, planaltos, superfícies rebaixadas, superfícies dissecadas, inselbergues, planícies e terraços fluviais), diferentemente de muitas áreas semiáridas onde tem-se quase que exclusivamente superfícies rebaixadas. Na área, a serra forma uma paisagem imponente, a qual favorece a compartimentação paisagística em setores com características geoambientais muito distintas. Os solos são, predominantemente, rasos, pedregosos e pouco desenvolvidos, com predominância de Neossolos Litólicos na área serrana, Neossolos Regolíticos na Superfície Dissecada e Luvissolos Crômicos nas Superfícies Sertanejas. A elevada declividade do relevo na área serrana favorece o rejuvenescimento constante dos solos através dos processos erosivos e dos movimentos de massas. A área serrana exerce um forte controle na rede de drenagem, direcionando os canais para norte. As áreas de falhas geológicas, ao norte da área serrana, favoreceram a dissecação fluvial, formando uma garganta ou boqueirão, o qual modifica a direção da drenagem principal (Rio Seridó) para oeste. A área apresenta diversos potenciais geossítios além dos dois reconhecidos pelo Geoparque Seridó (Boqueirão e Mirador). O aumento da produção científica e da divulgação destes geossítios podem incentivar as práticas de geoturismo e de educação ambiental. É essencial que as políticas públicas municipais e estaduais incentivem levantamentos e caracterizações destes geossítios para que se pavimente o caminho que leve ao desenvolvimento sustentável. O avanço dos parques eólicos, a mineração sem controle, a degradação ambiental e a depredação são ameaças que pairam sobre o geopatrimônio local. A análise integrada da paisagem na área pode ser um subsídio para a valorização da geodiversidade e do entendimento das vulnerabilidades e potencialidades do município em relação ao uso e ocupação do espaço.

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