Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

INTERAÇÃO MORFODINÂMICA ENTRE PRAIA E DUNAS FRONTAIS AO LONGO DO ARCO PRAIAL DA PRAIA DO PERÓ (RJ)

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Existe uma interrelação morfodinâmica importante envolvendo processos costeiros envolvendo a distribuição da energia das ondas e direção preferencial dos ventos, que determinam, em parte, a variabilidade morfológica observada nas dunas frontais e praias. As dunas frontais também vão responder, em termos de acúmulo sedimentar, às condições de densidade vegetacional, que envolvem dunas embrionárias e estabelecidas. Não raramente, caso estas dunas estejam submetidas a atividades recreativas, muitas vezes existe pressão sobre a vegetação, no sentido de se inibir os naturais processos de sucessão ecológica, em função de pisoteio ou caminhos erráticos de acesso a área de concentração de balneabilidade da praia. Neste sentido, o entendimento da morfodinâmica envolvendo a praia, dunas frontais e padrões de vegetação, em comparação com áreas mais ou menos pressionadas podem ser fundamentais para o maior disciplinamento da ocupação da zona costeira. Assim, este trabalho teve por objetivo analisar a distribuição de diferentes padrões morfológicos de dunas frontais ao longo da praia do Peró (RJ), em comparação com aspectos relativos da vegetação, de forma a se identificar especificidades morfológicas ligadas a ação de ondas e ventos. Além da morfologia foram analisados dados em relação a pressão de atividades de acesso a praia sobre a vegetação. Neste sentido, foram realizados voos com drones, com a marcação de pontos de apoio topográfico, com auxílio de GPS geodésico para o desenvolvimento de blocos morfológicos tridimensionais. Tais blocos foram gerados em gabinete por técnicas de Strucuture from Motion (SfM), de forma a se representar padrões morfológicos associados às ondas e ventos. A distribuição da vegetação ao longo da praia do Peró foi feita sobre as imagens provenientes do Programa espacial Copernicus, que disponibiliza imagens óticas, através do Sentinel-2A (Sentinel-2A, 2015), com 13 faixas do espectro eletromagnético, indo do Coastal Blue até bandas termais. Os resultados morfológicos mostraram que existe uma contínua faixa de escarpa erosiva ao longo do arco praial, interpretada pela ação sistemática de ondas de tempestade, determinando a quase inexistência de vegetação sobre dunas frontais incipientes. Nas áreas mais distais da praia foram identificados diferentes padrões de cortes eólicos, com formato recurvados, ou mesmo semicircular, como resultantes de ventos soprando do oceano em direção ao continente, de maneira transversal ou mesmo descendentes. A área de ocorrência dos cortes eólicos foi coincidente com áreas de maior pressão antrópica sobre a vegetação. Notou-se que a vegetação sobre as dunas frontais, de fato, é bastante afetada pela área de maior acessibilidade a praia. Por outro lado, existem diferenças significativas entre o padrão observado ao norte envolvendo áreas não vegetadas e vegetadas, em comparação ao sul do arco, o que sugere que o trecho mais ao norte é mais fortemente impactado pela direção preferencial dos ventos predominantes na região. Assim, a vegetação assume um papel importante na fixação de sedimentos e proteção do litoral em relação a ação de ondas e ventos, assim como determina a possibilidade de desenvolvimento de cortes eólicos.

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