Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOMÉTRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DO MACACO (SERGIPE) POR MEIO DE GEOMORPHONS

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

RESUMO O mapeamento geomorfométrico de bacias hidrográficas constitui uma ferramenta metodológica para análises geoespaciais detalhadas, porporcionando dados e informações para pesquisas científicas nas áreas mapeadas. Essa abordagem permite a identificação, classificação e interpretação das formas de relevo com precisão, contribuindo para o entendimento da dinâmica geomorfológica local. O presente trabalho teve como objetivo realizar a identificação das classes de relevo presentes na bacia hidrográfica do Rio do Macaco utilizando mapeamento geomorfométrico por meio de SIGs. Localizada no estado de Sergipe, esta bacia situa-se geomorfologicamente entre os domínios: Depressão Sertaneja Sul e do Planalto de Palmares Azambuja e Missura et.al, (2024). A pesquisa concentrou-se na aplicação da metodologia dos geomorphons, proposta por Jasiewicz e Stepi?ki (2012). Com essa abordagem, foi possível identificar padrões morfológicos de relevo na bacia, proporcionando uma visão da forma e estrutura do terreno. Utilizando o software QGIS, versão 3.34.15, e dados de Modelo Digital de Elevação (MDE) do SRTM30, foi feita a delimitação da bacia hidrográfica. Em seguida, foram elaborados mapas temáticos de declividade (conforme metodologia da EMBRAPA, 1979), hipsometria e geomorphons, os quais servem como base para a avaliação das configurações de relevo. Com auxílio da ferramenta geomorphons, disponível no SAGA GIS acoplado ao QGIS, foi possível mapear e identificar diferentes unidades geomorfológicas dentro da bacia. Algumas categorias se destacaram, como a forma de relevo “encosta” (slope), que se mostrou a unidade mais extensa, com aproximadamente 42,62% da sub-bacia (82,746 km²). A forma “plano” (flat) apresentou a menor extensão, com 0,74% (1,443 km²). Além destas, foram identificadas e mapeadas outras feições morfológicas, como vales, cristas, superfícies planas e depressões. A análise das classes de Geomorphons na sub-bacia do rio do Macaco indica que a "encosta" (slope) é a forma de relevo mais extensa, enquanto a classe "plano" (flat) representa o menor percentual. Esta distribuição reflete a influência de dois domínios geomorfológicos principais. O Planalto de Palmares, uma superfície elevada e dissecada com vales profundos e escarpas, contribui para o predomínio de vertentes. A Depressão Sertaneja, vasta e majoritariamente aplainada, também apresenta áreas dissecadas, colinas e relevos residuais. A baixa representatividade da classe "plano" sugere que a sub-bacia pode estar situada em maior proporções na Depressão com maior influência de processos erosivos ou na zona de transição com o Planalto. Assim, a prevalência de "encosta" e a presença de outras formas como vales e cristas indicam uma paisagem complexa moldada pela dissecação do Planalto de Palmares e pelas áreas incisas dentro da Depressão Sertaneja, demonstrando a interação entre processos de arrasamento e entalhamento fluvial. A aplicação dos geomorphons mostrou-se adequada na identificação de padrões morfológicos, permitindo uma classificação automatizada e padronizada baseada em parâmetros derivados do MDE.

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