Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CARACTERIZAÇÃO DA GÊNESE E EVOLUÇÃO GEOQUÍMICA DE GRUS NA SUÍTE GRANÍTICA MORUNGABA

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O termo grus é caracterizado como sendo o produto de alteração profunda em rochas de granulação grossa, uma formação típica observada em granitos e rochas similares, apresentando variações em sua definição na literatura. Portanto o estudo e comparação destes materiais submetidos em diferentes condições, tanto quanto análises geoquímicas e micromorfológicas, é de grande importância para a compreensão dos processos evolutivos e significados paleoambientais, possibilitando o entendimento das condições necessárias para a sua formação. Neste estudo, adotou-se a concepção conforme Migon (1997), segundo a qual grus corresponde ao produto do intemperismo de rochas de granulação grossa, caracterizado por apresentar entre 75% e 100% de areia + cascalho, menos de 25% de silte + argila e teor de argila inferior a 10%. O objetivo deste trabalho foi contribuir para a interpretação da formação de grus a partir de granito da Suíte Granítica Morungaba no município de Morungaba, região metropolitana de Campinas, investigando os processos atuantes em sua gênese. Para isso foram realizadas descrições morfológicas em campo seguindo o Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo (Lemos; Santos, 1996). Adicionalmente, foram conduzidas análises petrográficas em lâminas delgadas, bem como caracterizações físicas e químicas por meio de granulometria, determinações de rotina pedológica e Fluorescência de Raios X (FRX). Os resultados incluem a descrição de dois perfis, um de solo desenvolvido sobre depósito coluvial e outro que apresenta o modelo típico de alteração relatado em bibliografias de estudos em grus, tendo sido dividido em sete níveis de alteração, da rocha granítica até o maior grau de intemperismo observado no perfil, efetuando a divisão de horizontes destes perfis e sua caracterização morfológica. Comparando os dois perfis em termos morfológicos, percebe-se que o perfil considerado de grus (BA2) apresenta maior quantidade de minerais primários se alterando, ausência de estruturas e consistência dura com relação ao perfil de solo formado sobre colúvio (BA1), o que já era esperado levando em conta que ambos possuem gênese distintas. Já nos resultados de análise de rotina de solo, destaca-se principalmente a importância dos dados granulométricos para a descrição dos grus. No perfil BA2, todos os horizontes atenderam aos critérios de Migon (1997), exceto o horizonte CR3, que apresenta quantidade elevada de argila e soma da porcentagem de cascalho e areia insuficiente (casc. + areia = 69,7%; silt. +argila = 30,3%; argila: 19,5%). Isto provavelmente ocorre pela disposição de sobreposição de dois matacões de granito distintos no perfil, onde a camada CR3 se apresenta como um horizonte de maior alteração entre eles. Os resultados das análises petrográficas e de FRX estão em fase de processamento e interpretação, com previsão de conclusão e integração até a submissão da versão final do trabalho. Almeja-se que através dos resultados obtidos, seja possível compreender como os processos de intemperismo atuam sobre estas formações, levando em consideração fatores de evolução geoquímica nos diferentes ‘níveis’ de intemperismo do regolito assim como classificar o tipo de intemperismo químico atuante em sua formação, colaborando para interpretações paleoambientais no contexto da Suíte Granítica Morungaba.

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