Artigo Anais do XI Congresso Internacional de Línguas e Literatura

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-40-5

AMBIGUIDADE, ESQUECIMENTO E FRAGMENTAÇÃO: UM ESTUDO DA MEMÓRIA E DAS EMOÇÕES DO NARRADOR EM "CABO DE GUERRA" (2016), DE IVONE BENEDETTI

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Publicado em 15 de setembro de 2025

Resumo

Esta pesquisa faz uso do método bibliográfico, com abordagem qualitativa e cunho exploratório e tem como objetivo principal analisar as emoções, a memória e a identidade fragmentada do protagonista de Cabo de guerra (2016), de Ivone Benedetti, como elementos semióticos constituintes da sua ambiguidade enquanto narrador. Além disso, busca-se compreender como a memória individual dele dialoga com a memória coletiva dos grupos políticos a que pertencia, verificar como a memória subterrânea e o esquecimento auxiliam nessa fragmentação de identidade e, finalmente, examinar como os traumas interferem semioticamente na maneira que o personagem relata os acontecimentos. Como fundamentação teórica foram utilizadas considerações de Halbwachs (2013[1950]), Pollak (1992), Candau (2018 [1998]), Greimas (1993 [1991]) e Noth (1996). O protagonista estabelece ligação da sua memória individual com a memória coletiva tanto dos grupos de esquerda, como ativista contrário ao regime, quanto dos militares, ao assumir funções como “cachorro”. Por ser um sujeito sem convicções definidas, o personagem consegue se moldar a qualquer lado, o que afeta sua identidade e fragmenta sua percepção sobre si mesmo. Ademais, enquanto narra os fatos, o protagonista tenta constantemente ocultar memórias traumáticas do período de agente-duplo, como forma de se manter psicologicamente são. Porém, nem sempre isso ocorre de forma efetiva, deixando margem de desconfiança para o leitor. Por fim, observa-se que a narração é atravessada por emoções e sentimentos variados, e até conflitantes em certos momentos, que juntamente com a fragmentação da personalidade e ocultação de memórias caracterizam o discurso do protagonista como ambíguo e não-confiável.

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