Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

AREAS ÚMIDAS E A COBERTURA E USO DA TERRA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIACHÃO

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A Bacia do Riachão, situada na mesorregião Norte de Minas Gerais, possui uma longa história de ocupação humana e de crescente disputa pelos recursos hídricos. Afluente da margem direita do rio Pacuí e subafluente do rio São Francisco, a bacia ocupa uma área de 1150 Km², consolidada como fornecedora de água para múltiplos usos, com destaque para pecuária, fruticultura, silvicultura, agricultura familiar e abastecimento humano. Devido à sua localização em uma região de clima árido, associada à diversificação das atividades econômicas desenvolvidas na bacia foi estabelecido um conflito ambiental pelo uso da água na área. Neste contexto, a intensificação do uso da terra vem colocando em risco as Áreas Úmidas (AUs) e a disponibilidade de hídrica na região. Estes sistemas hidrogeomorfológicos, sensíveis e frágeis, exercem funções fundamentais para o fornecimento e a conservação dos recursos hídricos na área, além de prestarem diversos serviços ecossistêmicos. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo apresentar uma análise do quadro geral da ocorrência e dinâmica das AUs, relacionando-as com a evolução da cobertura e uso da terra na bacia. O estudo baseou-se nos dados secundários do MapBiomas (coleção 9 - 2024) trabalhados no ambiente SIG. A partir da delimitação da bacia foi realizado o recorte dos dados da bacia (utilizando a ferramenta Google Earth Engine e o toolkit fornecido pelo MapBiomas). Em seguida foi realizada a extração dos dados (usando a ferramenta R.report) para cada uma das classes de cobertura e uso da terra, e posteriormente, elaborados os mapas, tabelas e gráficos para comparação do período entre 1985 e 2021. Os resultados evidenciam considerável concentração da ocorrência das AUs no segmento do alto curso da bacia, área que vem sofrendo intensa pressão devido à expansão das atividades de silvicultura (eucalipto e pinus) e, principalmente, da fruticultura irrigada, neste caso por meio de pivôs centrais. No médio curso, identificou-se um crescimento significativo das áreas de pastagem, cujo principal impacto está associado ao aumento dos processos de erosão e consequente assoreamento dos cursos fluviais e perdas de solo. O desconhecimento sobre as AUs na bacia e a ausência de mecanismos para a efetiva proteção desses sistemas agravam a crise hídrica na bacia, que já foi declarada áreas de conflito pelo uso da água pelo IGAM. Neste sentido, o mapeamento em detalhe e o estudo das AUs se apresentam como um passo importante para a conservação dos recursos hídricos em termos de quantidade e qualidade. Espera-se que o entendimento da dinâmica das AUs na bacia possa contribuir com a gestão desses sistemas, além de subsidiar futuras ações de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA). A pesquisa faz parte do projeto FAPEMIG - APQ-00770-24, estando em processo de execução pelos grupos RIVUS - Geomorfologia e Recursos Hídricos (UFMG) e PIAU - Grupo de Pesquisas Interdisciplinares sobre áreas úmidas (IFMG-Ouro Preto).

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