Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DA EXPANSÃO URBANA E DAS OBRAS DE MACRODRENAGEM EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA INSERIDA NOS BAIRROS NOVA LIMA E NOVOS ESTADOS EM CAMPO GRANDE/MS

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A expansão urbana acelerada e a implantação de obras de macrodrenagem têm provocado significativas alterações na dinâmica ambiental das bacias hidrográficas urbanas. No contexto dos bairros Nova Lima e Novos Estados, em Campo Grande/MS, essas intervenções impactam diretamente os cursos d’água e os ecossistemas locais, evidenciando a necessidade de uma análise mais aprofundada sobre as consequências ambientais desse processo. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo analisar os impactos ambientais decorrentes dessas transformações, com ênfase nas alterações geoambientais, na intensificação da erosão e na degradação da qualidade do solo e da água. A análise geoambiental foi realizada com base em documentos cartográficos disponibilizados pela Prefeitura Municipal, como a carta geotécnica e o levantamento aerofotogramétrico de 2008. A evolução do uso e cobertura da terra foi avaliada com dados do MapBiomas. O inventário das obras de macrodrenagem considerou imagens do Google Earth e dados do Diário Oficial do município. Também foram realizados trabalhos de campo para observação direta dos impactos ambientais. A área de estudo está integralmente inserida na Bacia Sedimentar de Bauru, no Grupo Caiuá indiviso. A carta geotécnica identificou duas unidades: a Unidade II, correspondente ao embasamento litológico do Grupo Caiuá indiviso, e a Unidade IV, composta por depósitos aluviais. Em campo, foram identificados afloramentos de basalto da Formação Serra Geral na calha do canal principal, especialmente próximos à confluência com o Ribeirão das Botas. Em relação aos solos, predomina a classe dos Neossolo Quartzarênico, caracterizado pela textura arenosa, baixa fertilidade natural, reduzida capacidade de retenção de água e nutrientes e elevada suscetibilidade à erosão hídrica e eólica. Tais características tornam a área especialmente vulnerável à pressão antrópica e às alterações promovidas pela urbanização desordenada. No que se refere às mudanças no uso e cobertura da terra, em 1985, a área era predominantemente utilizada para a pecuária extensiva. Com o tempo, houve significativa expansão urbana, especialmente sobre interflúvios e cabeceiras de drenagem. Em 2023, cerca de 50% da bacia já apresentava ocupação urbana consolidada. Apesar da presença de empreendimentos planejados, como o Alphaville, a expansão urbana ocorreu sem considerar a fragilidade ambiental do território. A impermeabilização do solo e a canalização dos fluxos por meio de sistemas de drenagem de águas pluviais resultaram em degradação progressiva dos ecossistemas fluviais. Para conter a erosão, foram construídas barragens, mas uma delas rompeu-se em 2019, agravando os danos ambientais já existentes. Durante os trabalhos de campo, observou-se ainda o lançamento de efluentes nos corpos d’água, descarte irregular de resíduos sólidos em áreas de preservação permanente e comprometimento da fauna local. Espécies como a anta, registradas na área, têm sua presença ameaçada pela perda de habitat, poluição e impactos sobre a biota aquática. Considerando que a área rural da bacia hidrográfica encontra-se na zona de expansão urbana há uma tendência de agravamento dos impactos socioambientais, caso não haja intervenções voltadas à preservação e recuperação ambiental integrada.

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