TERRAÇOS FLUVIAIS DO RIO HUALLAGA, CORDILHEIRA DOS ANDES, PERU: SEDIMENTOLOGIA E GEOCRONOLOGIA
"2025-09-12 08:54:41" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 123615 "edicao_id" => 432 "trabalho_id" => 572 "inscrito_id" => 1199 "titulo" => "TERRAÇOS FLUVIAIS DO RIO HUALLAGA, CORDILHEIRA DOS ANDES, PERU: SEDIMENTOLOGIA E GEOCRONOLOGIA" "resumo" => "O soerguimento da cordilheira dos Andes é amplamente reconhecido como um dos principais fatores responsáveis pelos regimes climáticos da América do Sul e pelas transformações nas paisagens fluviais adjacentes. Essas mudanças, ao longo do tempo, desempenharam um papel fundamental na dinâmica dos rios que drenam as terras baixas da Amazônia, condicionando a paisagem física e os ecossistemas. Assim, a reconstrução da evolução geomorfológica e sedimentar das regiões de transição entre os Andes e a Amazônia é uma tarefa complexa que deve considerar os papéis condicionantes da tectônica e do clima. Este trabalho tem como objetivo investigar a evolução geomorfológica e sedimentar do rio Huallaga (Peru) através de mapeamentos geomorfológicos, caracterização sedimentológica e datação de feldspato por luminescência (post-infrared infrared stimulated luminescence, pIRIR). A datação pIRIR foi aplicada à sedimentos dos terraços fluviais e da Formação Juanjui da região de Juanjuí, inserida na borda oriental dos andes peruanos. De forma geral, os depósitos do rio Huallaga são caracterizados por camadas sedimentares espessas (0-75 m) compostas por conglomerados sustentados pelo arcabouço e matriz de areia fina. A Formação Juanjui de idade pliocênica-pleistocênica é composta por conglomerados polimíticos com matriz arenosa, os clastos consistem em gnaisses, rochas vulcânicas, xistos e seixos de arenitos retrabalhados e depositados em ambiente de leque fluvial a aluvial. Resultados preliminares do mapeamento geomorfológico indicam dois níveis distintos de terraços fluviais, denominados Q1 e Q2 , com elevações relativas de 70 e 100 m ao leito do rio, respectivamente. Idades pIRIR preliminares variam entre 100 e 300 ka. Estas idades mínimas são mais antigas do que as idades que foram relatadas anteriormente para o topo da Fm. Juanjui num anticlinal. Isto pode estar relacionado com o fato de a sequência datada estar localizada num sinclinal. A subsidência tectônica criou espaço de acomodação e pilhas espessas de conglomerados acumulados do Fm Juanjui. A subsidência pode, portanto, ter resultado em sedimentos mais antigos do que os encontrados no topo do anticlinal datado numa publicação anterior. Este é um trabalho em andamento e, no momento, o mapeamento está sendo refinado e mais dados de luminescência estão sendo gerados. A análise integrada dos dados (mapeamento, sedimentologia e cronologia) contribuirá para a interpretação das fases de construção e incisão dos terraços fluviais, possibilitando, futuramente, a associação dessas feições à história de deformação tectônica da região. Nossos resultados servirão de subsídio para a compreensão da dinâmica recente da margem andina oriental e para o desenvolvimento de modelos mais amplos sobre o papel dos Andes na configuração atual da bacia amazônica. FAPESP 23/16031-4 e 22/03007-5." "modalidade" => "Pôster (PO)" "area_tematica" => "GT 03 - Geomorfologia fluvial e lacustre" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID1199_TB572_25072025184428.pdf" "created_at" => "2025-09-15 11:26:50" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "CAROLINA BARBOSA LEITE DA CRUZ" "autor_nome_curto" => "CAROLINA Cruz" "autor_email" => "carolinableite@usp.br" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia" "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA" "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41" "publicacao_id" => 130 "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO" "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4" "tipo_codigo_id" => 2 "tipo_codigo_nome" => "ISBN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 123615 "edicao_id" => 432 "trabalho_id" => 572 "inscrito_id" => 1199 "titulo" => "TERRAÇOS FLUVIAIS DO RIO HUALLAGA, CORDILHEIRA DOS ANDES, PERU: SEDIMENTOLOGIA E GEOCRONOLOGIA" "resumo" => "O soerguimento da cordilheira dos Andes é amplamente reconhecido como um dos principais fatores responsáveis pelos regimes climáticos da América do Sul e pelas transformações nas paisagens fluviais adjacentes. Essas mudanças, ao longo do tempo, desempenharam um papel fundamental na dinâmica dos rios que drenam as terras baixas da Amazônia, condicionando a paisagem física e os ecossistemas. Assim, a reconstrução da evolução geomorfológica e sedimentar das regiões de transição entre os Andes e a Amazônia é uma tarefa complexa que deve considerar os papéis condicionantes da tectônica e do clima. Este trabalho tem como objetivo investigar a evolução geomorfológica e sedimentar do rio Huallaga (Peru) através de mapeamentos geomorfológicos, caracterização sedimentológica e datação de feldspato por luminescência (post-infrared infrared stimulated luminescence, pIRIR). A datação pIRIR foi aplicada à sedimentos dos terraços fluviais e da Formação Juanjui da região de Juanjuí, inserida na borda oriental dos andes peruanos. De forma geral, os depósitos do rio Huallaga são caracterizados por camadas sedimentares espessas (0-75 m) compostas por conglomerados sustentados pelo arcabouço e matriz de areia fina. A Formação Juanjui de idade pliocênica-pleistocênica é composta por conglomerados polimíticos com matriz arenosa, os clastos consistem em gnaisses, rochas vulcânicas, xistos e seixos de arenitos retrabalhados e depositados em ambiente de leque fluvial a aluvial. Resultados preliminares do mapeamento geomorfológico indicam dois níveis distintos de terraços fluviais, denominados Q1 e Q2 , com elevações relativas de 70 e 100 m ao leito do rio, respectivamente. Idades pIRIR preliminares variam entre 100 e 300 ka. Estas idades mínimas são mais antigas do que as idades que foram relatadas anteriormente para o topo da Fm. Juanjui num anticlinal. Isto pode estar relacionado com o fato de a sequência datada estar localizada num sinclinal. A subsidência tectônica criou espaço de acomodação e pilhas espessas de conglomerados acumulados do Fm Juanjui. A subsidência pode, portanto, ter resultado em sedimentos mais antigos do que os encontrados no topo do anticlinal datado numa publicação anterior. Este é um trabalho em andamento e, no momento, o mapeamento está sendo refinado e mais dados de luminescência estão sendo gerados. A análise integrada dos dados (mapeamento, sedimentologia e cronologia) contribuirá para a interpretação das fases de construção e incisão dos terraços fluviais, possibilitando, futuramente, a associação dessas feições à história de deformação tectônica da região. Nossos resultados servirão de subsídio para a compreensão da dinâmica recente da margem andina oriental e para o desenvolvimento de modelos mais amplos sobre o papel dos Andes na configuração atual da bacia amazônica. FAPESP 23/16031-4 e 22/03007-5." "modalidade" => "Pôster (PO)" "area_tematica" => "GT 03 - Geomorfologia fluvial e lacustre" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID1199_TB572_25072025184428.pdf" "created_at" => "2025-09-15 11:26:50" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "CAROLINA BARBOSA LEITE DA CRUZ" "autor_nome_curto" => "CAROLINA Cruz" "autor_email" => "carolinableite@usp.br" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia" "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA" "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41" "publicacao_id" => 130 "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO" "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4" "tipo_codigo_id" => 2 "tipo_codigo_nome" => "ISBN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }