Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

A METODOLOGIA DE PERFIS MICROTOPOGRÁFICOS E SUA APLICABILIDADE PARA AVALIAÇÃO DE TRILHAS.

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A Ilha Grande, território insular localizado no município de Angra dos Reis (RJ), Brasil, apresenta-se como um grande desafio a gestão e planejamento: ao mesmo tempo que existe a necessidade de proteção às belezas naturais da região, a atividade turística, com o seu imenso potencial, representa ao mesmo tempo uma importante fonte de renda e uma atividade predatória. Neste contexto as trilhas são um importante fator a ser investigado, pois são o principal meio de locomoção das pessoas que buscam o contato com a natureza, mas que no entanto, podem se tornar vetores de propagação de diversos desequilíbrios ecológicos, pedológicos e geomorfológicos. A erosão nas trilhas de áreas protegidas abertas ao uso público pode afetar significativamente o ambiente, então como equilibrar a exploração deste potencial com a preservação ambiental? O presente trabalho, nesta perspectiva, aplicou a metodologia de “perfil microtopográfico” em 5 pontos na trilha do Caxadaço (T15), com o objetivo de validar este procedimento e observar pontos de maior atividade hidro-erosiva. Estes pontos foram selecionados de acordo com a representatividade e o grau de degradação erosiva da trilha. Os perfis 1, 2 e 3 foram feitos na primeira parte da trilha, próximo à Vila de Dois Rios, antes do ponto mais alto, enquanto os 4 e 5 foram medidos mais próximo à praia de Caxadaço. A metodologia consiste em colocar uma trena cortando transversalmente a trilha e medir a sua profundidade de 5 em 5 centímetros. A partir daí os dados são colocados no programa Excel e os perfis da trilha foram delineados, assim tendo-se a noção da área total de solo perdida em relação ao que deveria ser o desenho. Também foi medida a estrutura da vegetação em dois pontos da trilha próximos às medições dos perfis, para observar se há a propagação de efeito de borda para a floresta adjacente. Este procedimento foi feito em parcelas de 30m x 5m (150m2), medindo a altura, DAP (diâmetro à altura do peito) e contabilizando os indivíduos arbóreos vivos, mortos e com troncos múltiplos. É interessante notar que, apesar de presentes, as feições erosivas não são muito acentuadas na trilha, e que os perfis 4 e 5 são casos extremos, com maior incisão. Os perfis 1 e 2 quase não apresentam perda de solo e são bem representativos de boa parte da trilha. Já o perfil 3 apresenta alguns pontos de incisão mais acentuados, mas chega a apenas 20cm de profundidade, não representando um grande problema. Já os perfis 4 e 5 apresentam maior clivagem, resultado direto da maior declividade desta porção da trilha. Pode-se inferir que os problemas erosivos da trilha estão mais associados a própria declividade da trilha do que ao uso intensivo desta. Assim, observa-se que a trilha apresenta um bom grau de conservação, muito em função do seu pouco uso pela dificuldade do seu acesso, e a metodologia se mostrou eficiente para mostrar o grau de atividade hidro-erosiva.

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