Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CHAPADÕES DO AGRONEGÓCIO E DEPRESSÕES MARGINAIS: DA DIVERSIDADE DAS PAISAGENS À DESIGUALDADE ESPACIAL NO SUDOESTE DE GOIÁS

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Embora a apropriação humana no Sudoeste de Goiás remonte há mais de 11mil anos, a sua integração ao território brasileiro ocorreu por meio da atividade pecuária no século XIX e, a partir dos anos 1980, a região passou por transformações sob o processo urbanização e de modernização da agricultura e agroindustrialização que resultaram em sua configuração atual. Com isso, a microrregião Sudoeste de Goiás passou a ter na produção agropecuária e agroindustrial no Brasil, processo que acentuou suas desigualdades internas. Esses processos apropriação espacial e a formação territorial traduzem a influência das características do meio ecológico, sobretudo do relevo, nas atividades sociais. O objetivo deste trabalho foi o de evidenciar as desigualdades espaciais nessa microrregião, a partir da diversidade do meio ecológico, sobretudo da fisionomia da paisagem, dos processos históricos de expropriação dos povos originários, de predação dos elementos da natureza, de apropriação seletiva, do modelo técnico adotado e da lógica da renda da terra visando o lucro. As bases conceituais do trabalho são Ab’Sáber, Milton Santos e Dirce Suertegaray, além dos extensivos trabalhos realizados no Sudoeste de Goiás, desde os anos 2000, por Iraci Scopel e colaboradores. Situada no Planalto Setentrional da Bacia Sedimentar do Paraná, as características do meio ecológico e a fisionomia da paisagem permitem subdividir a região em chapadões e depressões, circunscrita ao domínio de natureza “Chapadões centrais recobertos por cerrados e penetrados por florestas-galeria, com clima tropical semiúmido”, conforme Ab’Sáber (2003). Os chapadões, que até os anos 1980 eram desvalorizados pelo Capital, com solos argilosos assentados em derrames basálticos, foram apropriados sob o modelo moderno e mecanizado, resultando em uma paisagem dominada por monocultura de grãos e cana-de-açúcar integradas à agroindústria, o que se comprova pelos dados obtidos junto ao IBGE e analisados neste trabalho. As depressões, com rochas friáveis, solos arenosos e relevo suave-ondulado assentadas em arenitos, foram apropriadas pela pecuária e algumas formas de uso complementares e/ou secundárias, por isso denominadas “espaços marginais”. O mapeamento do uso da terra e o acompanhamento dos dados pecuários, agrícolas e silviculturais do IBGE mostram que, após a apropriação dos chapadões, que dinamizou municípios como Rio Verde, Jataí e criou outros, como Chapadão do Céu, teve início a refuncionalização dos espaços marginais, adentrando em áreas de municípios como Caiapônia e Mineiros, alterando o uso da terra e promovendo valorização financeira, desmatamento e expropriação. A utilização mais intensiva dos mesmos, entretanto, pode gerar impactos ambientais preocupantes em função da fragilidade potencial para uso dessas áreas, principalmente pela presença de arenitos e solos arenosos em relevo suave-ondulado. Alguns exemplos significativos dos prejuízos ambientais, como a ocorrência de processos erosivos, assoreamento e arenização também são apresentados neste trabalho.

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