O LUGAR QUE O MAR LEVA, O HOMEM RESISTE: ATAFONA (RJ) COMO AULA DE GEOGRAFIA E EXISTÊNCIA
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Por conta disso, este estudo busca refletir em como Atafona pode ser um espaço pedagógico no ensino de Geomorfologia Costeira, a medida que os aspectos naturais e sociais provocados pela dinâmica erosiva se entrelaçam, demonstrando a importância de uma visão crítica acerca do ensino de Geografia Física a partir da realidade de um determinado local. Tal ponto está associado ao quão fundamental é a prática dos estudos de campo, principalmente no que tange a percepção acerca dos impactos ambientais por meio de casos reais e empíricos, em que as transformações naturais e/ou intensificadas pela ação antrópica afetam diretamente no cotidiano da sociedade. Assim, o objetivo deste artigo é apresentar essa região como um espaço para a compreensão das dinâmicas costeiras e dos conflitos socioambientais, além de destacar os modos pelos quais os moradores resistem e ressignificam o território frente às perdas provocadas pelo avanço do mar. A metodologia adotada foi qualitativa, baseada em revisão bibliográfica, de autores como Firmino e Alves (2021), Sacramento e Barroso (2019), Souza e Farias (2013), Valpassos e Cunha (2023), entre outros; análises de reportagens do G1 e UOL, e registros fotográficos do local, os quais serviram como fonte de observação e sensibilização. Com isso, o uso das imagens fortaleceu a conexão entre o conteúdo geográfico e a experiência concreta do espaço, evidenciando a potência de se aprender Geografia a partir do vivido. Como resultado, observou-se que Atafona representa não apenas uma crise ambiental, mas também uma crise de pertencimento, memória e identidade. Ainda que o mar tenha destruído parte da infraestrutura local, os vínculos afetivos com o território permanecem, e os moradores seguem resistindo por meio de narrativas, práticas comunitárias e preservação da memória. 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