GESTÃO E TECNOLOGIAS DOS ILEGALISMOS URBANOS: CRIME, PODER E PROPRIEDADE DA TERRA EM PERIFERIAS METROPOLITANAS
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Simultaneamente, a apropriação do espaço urbano é privada e desigual, cindida pela propriedade privada da terra, pela condensação do poder do planejamento estatal e por mecanismos e modos operatórios de controle da propriedade que se apresentam sob formas territorializadas e articulam a gestão dos espaços e das populações. A premissa que mobiliza essa sessão considera os efeitos da violência da urbanização (Sampaio, 2015; Clark, 2023), da militarização do espaço (Souza, 2008; Graham, 2016; Simoni-Santos, 2022) e da milicianização da vida urbana (Rizek, 2019; Alves, 2020; Manso, 2020; Coli, 2022), tendo, a partir de Telles (2009), Feltran (2018), Canettieri e Coli (2024) e Hirata, Rocha e Santos Junior (2024), elementos para ampliar a compreensão da relação desses processos ligados ao mundo do crime com os ilegalismos urbanos em três metrópoles brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. 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