Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CENÁRIOS AMBIENTAIS, CONFLITOS E DISPUTAS TERRITORIAIS NA TERRA INDÍGENA MUNDURUKU-PA: ANÁLISES ESPAÇO-TEMPORAIS A PARTIR DO MÓDULO LCM (LAND CHANGE MODELER)

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O presente trabalho visa retratar as alterações na formação florestal da Terra Indígena Munduruku (PA), ao longo de um recorte temporal, classificado em dois tempos, sendo: T1 - 2016 e T2 - 2022, caracterizado como o período do desmonte ambiental, no qual inúmeras políticas e programas ambientais foram enfraquecidas. Dentro da análise, relacionamos os conflitos e os desafios da TI Munduruku diante da problemática e construímos cenários ambientais que atuam de maneira a compreender a dinâmica do uso e cobertura da terra e perspectivas de futuro. A Terra Indígena Munduruku está localizada no Vale dos Tapajós, principalmente nos afluentes do rio Tapajós. Seu povo, contudo, está bastante distribuído ao longo do estado do Pará, Amazonas e Mato Grosso. São habitantes, essencialmente, de regiões de florestas e vivem próximos a corpos hídricos navegáveis. Apesar da garantia de posse de terra de 2.381.795,7765 hectares, a TI sofre com constantes pressões de madeireiros, posseiros e garimpeiros ilegais, que buscam explorar a floresta e seus recursos. Tendo como fundamento o estudo da bibliografia de Carlos Walter Porto-Gonçalves sob a ótica de uma Amazônia plural e diversa, com múltiplos atores e com uma enorme importância para as sociedades indígenas que ali vivem, o artigo busca compreender as dinâmicas territoriais e socioespaciais da Terra Indígena. A base da bibliografia sobre cenários tem como referência a geógrafa Bertha Becker. Concomitante a isso, o estudo de modelos espaços-temporais, assim como os cenários ambientais, serão cruciais na elaboração e no entendimento das análises do Land Change Modeler (LCM). Tal ferramenta nos permite identificar e compreender as características fundamentais do território. Nota-se qual classe terá mais influência sobre outra e quais alterações espaciais serão mais significativas, gerando mapas de transição. Durante esse momento serão consideradas diversas variáveis para a construção desses cenários, como: corpos hídricos, estradas, garimpos, Terras Indígenas, Unidades de Conservação e aspectos geomorfológicos. Através da análise dos produtos do LCM, esses tendo sido adquiridos do software IDRISI, obtêm-se mapas de tendência espacial, que permitem identificar a direção na qual ocorre a maior mudança entre as classes, potencializada pelas variáveis; gráficos de perdas e ganhos e o modelo de detecção de mudanças, responsável por apresentar células que sofreram alterações de classes no intervalo da análise. Nesse momento, seriam produzidas cenas ambientais futuras, classificadas para o ano de 2030, capazes de avaliar possíveis estratégias de mitigação. Todos os produtos citados se tornam necessários para compreender as transformações territoriais na TI e como os conflitos e disputas se manifestam.

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