Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

MORFOGÊNESE DO CARSTE TRADICIONAL EM SERGIPE

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

As feições cársticas sergipanas apresentam incipiência em relação ao desenvolvimento das suas feições se comparado com outras províncias cársticas do Brasil. Porém, algumas características tornam o carste sergipano único e, por isso, suscitam a realização de pesquisas que venham trazer ao público informações sobre esse tipo de modelado. O primeiro relato sobre feições cársticas em Sergipe remete ao Geólogo americano John C. Branner em 1890 no artigo The Cretaceous and Tertiary Geology of the Sergipe-Alagôas Basin of Brazil publicado na revista American Philosophical Society. O autor faz uma descrição dos processos evolutivos ocorridos a partir do Cretáceo sobre as faixas dos estados de Sergipe e Alagoas. Diante das necessidades de novas informações sobre esses processos, o presente trabalho analisa os processos morfogenéticos responsáveis pela formação e evolução do carste tradicional no estado de Sergipe. Assim, para o cumprimento desse objetivo, adotaram-se procedimentos metodológicos distintos, priorizando, portanto, a revisão bibliográfica, o levantamento cartográfico e os trabalhos de campo. O recorte espacial da pesquisa compreende as áreas em que se encontram paisagens desenvolvidas sobre rochas carbonáticas, associadas à morfologia cárstica tradicional, no espaço territorial do estado de Sergipe. Essa porção da paisagem abrange 1.453,37 km2, correspondendo a 6,63% da área total do estado, encontrando-se estabelecidos sobre esse tipo de morfologia (total ou parcialmente) dezessete municípios: Campo Brito, Capela, Divina Pastora, Japaratuba, Lagarto, Laranjeiras, Macambira, Maruim, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora do Socorro, Pinhão, Poço Verde, Rosário do Catete, São Cristóvão, São Domingos, Simão Dias e Siriri. Para uma melhor caracterização, a área de estudo foi dividida em duas partes: Área 01 compreendendo o Carste tradicional da Bacia Sergipe e Área 02, o Carste Tradicional Olhos d’Água / Frei Paulo. As feições cársticas da Bacia Sergipe não apresentam desenvolvimentos expressivos em suas dimensões, e geralmente, encontram-se em desenvolvimento, ou seja, os processos de carstificação são embrionários. Outro fator importante sobre a incipiência na morfogênese desse carste é o acentuado grau de porosidade primária das rochas. Os carbonatos dessa região são caracterizados como sendo calcilutitos, calcarenitos, que se formam sobre elevado grau de porosidade, permitindo que a água possa percolar facilmente por elas. O Carste tradicional Olhos D’água /Frei Paulo é mais antigo na morfogênese e morfoescultura, porém, seus processos de morfodinâmica foram reduzidos após a última transgressão a 5100 AP. As mudanças climáticas ocorridas após o Holoceno mudaram as condições de precipitação, levando a um processo mais lento de morfoesculturação do relevo. O carste dessa área teve seu material depositado no Neoproterozóico. A partir dos processos de cisalhamento ocorridos na região para a formação da Faixa de Dobramentos Sergipana, esse material passou por determinadas pressões alterando seus componentes mineralógicos. Essa paisagem cárstica possui as maiores feições do carste sergipano tanto no tocante ao exocarste como no endocarste. Isso ocorre devido ao maior período que esses materiais tiveram expostos aos processos intempéricos, bem como as características litológicas.

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