Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

O ESTADO DA ARTE DO SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO À EROSÃO DE FALÉSIAS E A VULNERABILIDADE DE INFRAESTRUTURAS COSTEIRAS

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O presente trabalho compreende um ensaio teórico sobre o uso de sensoriamento remoto para o monitoramento de zonas costeiras, frente ao aumento da erosão marinha decorrente das mudanças climáticas. A metodologia baseou-se em pesquisa bibliográfica utilizando as plataformas de buscas científicas: Scopus, Research Rabbit e Google Scholar. Do total de trabalhos identificados foram analisadas 60 publicações que empregaram técnicas com potencial para o monitoramento costeiro. Os critérios de inclusão dos trabalhos na análise consideraram o potencial das técnicas e ferramentas para uso de forma continuada, bem como a facilidade de seu emprego e os resultados obtidos. Destacou-se como temas-chaves das buscas blibliográficas: o uso de LIDAR (Light Detection and Ranging), imagens orbitais, Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP’s) e modelagens tridimensionais (3D), para aquisição, análise e interpretação de dados espaciais e espectrais para ambiente costeiros. O avanço do LIDAR aerotransportado embarcado em ARP’s ampliou significativamente a densidade da nuvem de pontos, com melhoria na análise planialtimétrica de detalhe, sendo uma alternativa eficiente e econômica para o mapeamento de detalhe em áreas de difícil acesso ou com constante recobrimento de nuvens, como o ambiente costeiro, em particular nas feições geomorfológicas de falésias e dunas (Nikolakopoulos et al., 2019). Estudos de caso na costa brasileira e europeia reforçam a eficácia das ARP’s em ambientes diversos, evidenciando sua aplicabilidade prática na análise da evolução costeira e identificação de riscos estruturais (Albuquerque et al., 2018; Gonçalves; Henriques, 2015). Ainda que a aplicação em falésias urbanizadas enfrente desafios relacionados ao pós-processamento em cenários dinâmicos (Ritchie et al., 2018), o emprego de sensores hiperespectrais para a detecção precoce de fissuras e instabilidades em infraestruturas costeiras (Fichot et al., 2016), a versatilidade e a prática, indica que os dados de ARP’s podem subsidiar a análise em escalas cartográficas de 1:1.000 ou maiores. A fotogrametria aérea baseada em Structure from Motion (SfM), conforme exposto por Young et al. (2021), revela-se eficaz na reconstrução de modelos 3D para análise de erosão e instabilidade de encostas. Extensões para Sistemas de Informações Geográficas (SIG) como o Topographical Compartment Analysis Tool (TopCAT) também têm sido aplicadas com sucesso para a quantificação volumétrica de alterações morfológicas ao longo da linha de costa (Olsen et al., 2012). A integração de diferentes fontes de dados — sensores multiespectrais e hiperespectrais, em diversos níveis de aquisição (terrestre, orbital e aéreo) — permitem análises multiescalares e multitemporais, ampliando a acurácia na detecção de mudanças ambientais (Luo et al., 2017). Conclui-se que, modelos morfodinâmicos e a coleta de dados in situ permanecem essenciais, sendo necessária a integração cada vez maior entre dados orbitais, de ARP’s e topográficos. Tal convergência promove respostas rápidas e mais robustas aos desafios gerados pelas mudanças climáticas, elevação do nível do mar e ampliação da erosão costeira.

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