APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE HACK PARA IDENTIFICAÇÃO DE KNICKPOINTS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CHAPECÓ (SC)
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O índice de Hack (Hack, 1957, 1973) é uma ferramenta morfométrica utilizada para identificar os knickpoints por meio da relação entre extensão e gradiente do canal ou de trechos dele. Mudanças abruptas nesse índice indicam áreas sujeitas a ajustes geomorfológicos e podem revelar zonas de instabilidade tectônica, associadas por exemplo com ativação de falhas. Sua aplicação, combinada com a análise de perfis longitudinais e outras características geomorfológicas e litológicas permite compreender melhor os processos que moldam a rede de drenagem e contribuem para a reconfiguração dos sistemas fluviais ao longo do tempo. A bacia hidrográfica do rio Chapecó (BHRC) cuja rede de drenagem se desenvolveu sobre os derrames efusivos do Grupo Serra Geral (basaltos/dacitos/riodacitos) apresenta grande profusão de knickpoints de variadas dimensões e características morfológicas o que justificou o objetivo deste estudo em analisar a distribuição espacial dessas feições a fim de melhor compreender a sua serventia como marcadores geodinâmicos da evolução da rede de drenagem associados ou não a uma tectônica quiescente. Os knickpoints foram identificados na BHRC a partir da relação declive x comprimento (índice de Hack) para 56 afluentes dos rios Chapecó e Chapecozinho, utilizando dados cartográficos do BDGEX (1:50.000) analisados em SIG. A partir da aplicação do índice de Hack aos trechos de canal entre as curvas de nível, foram considerados knickpoints os trechos com valores acima da média aritmética de todos os trechos do canal e os valores acima da média aritmética somado a 1 desvio padrão. A distribuição foi contraposta ao mapeamento geológico (CPRM, 2014) e geomorfológico (IBGE, 2018). Foram identificados 284 knickpoints com o critério de índice de Hack acima da média, sendo 87 em litologia ácida, 181 em litologia básica e 16 em transição litológica. Com o critério acima da média aritmética somado a 1 desvio padrão foram mapeados 107 knickpoints, sendo 9 na alta bacia, 39 na média bacia e 59 na baixa bacia. Quanto à extensão dos canais, os knickpoints concentram-se no baixo curso, sugerindo influência de modificações nos níveis de base locais. A maioria dos knickpoints ocorreu no Planalto Dissecado do Rio Uruguai, com 17 deles associados às falhas e fraturas mapeadas pelo CPRM (2014). Esses knickpoints apresentam uma grande diversidade de morfologias, incluindo pequenos degraus, corredeiras e cachoeiras, muitas vezes variando rapidamente em curtos trechos. 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