Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

COMO ASSIM? HOMENS NÃO TÊM OVÁRIOS, PROFESSORA!: UM TOM MENOR ESTÁ SEMPRE ENTRELAÇADO COM TONS MAIORES

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

Este texto trata das narrativas de uma professora de Ciências, trazidas por meio de relatos das atividades realizadas durante a disciplina “Ensino de Biologia e sexualidade: aproximações pertinentes”, do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECM), de uma universidade federal mineira, com possíveis caminhos de práticas e de estratégias de permanência e resistência nos territórios tirânicos, violentos, reguladores, universais, binários e cisheterocentrados da Educação em Biologia. Objetivamos trazer as linhas, as fugas e os sentidos combativos que insurgem das/nas narrativas dessa professora, que têm nos mobilizado e encorajado esforços na continuidade dos avanços com/nas miudezas dos territórios. Aproximamo-nos da cartografia como perspectiva metodológica para operarmos com a análise das linhas instauradas nas narrativas. As narrativas ajudaram a compor ensaios que afugentam o fetiche da significância conceitual de uma educação em biologia menor e aproximam de uma experimentação acontecimental na insurgência e mobilização de encontros imprevisíveis com territórios combativos, dialogando com as muitas maneiras de fazê-los e habitá-los com os gêneros e as sexualidades, pois defendemos que há sempre um tom menor nas narrativas entrelaçado com tons maiores. A partir da leitura dos três operadores do “menor”, compreendemos que as linhas – ‘Professora, existe homem com ovários? Sim, existem homens com ovários. Como assim? Homens não têm ovários, professora!’ – acionam um esforço de (re)produções da soberania e reafirmação do regime normativo da diferença sexual e de gênero, mas também mobilizam campos de forças que podem incidir na produção de outros possíveis com a Educação em Biologia, ativando outros modos de percepção e inventando linguagens que falam no interstício de línguas maiores. As narrativas implicam um (re)posicionamento da nossa tarefa educativa, cabendo a nós escolher se queremos permanecer ao lado de reafirmações do regime normativo de gênero ou entrar em um exercício, coletivo, de desmonte de sistemas opressivos.

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