Artigo Anais IX CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

QUANDO COMEÇAR A INICIAÇÃO CIENTÍFICA? O QUE NOS APONTAM AS PESQUISAS CIENTÍFICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) GT 21 - Políticas Públicas de Educação
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Adotou-se a abordagem qualitativa pautada nas pesquisas do estado do conhecimento (MOROSINI; FERNANDES, 2014). Para a realização do estado do conhecimento optou-se pelo repositório da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBCT). Os descritores utilizados com o objetivo de promover a identificação dos estudos desenvolvidos entre o período de 2018 a 2023 foram: Políticas Públicas Educacionais + Iniciação Científica + Iniciação Científica na Educação Básica. Foram identificados dezesseis trabalhos. No entanto, após a categorização e análise verificou-se que apenas um trabalho versa sobre a temática pesquisada (BARCELOS, 2020). Houve a necessidade de ajuste dos descritores: Iniciação Científica na Educação Básica + Iniciação Científica Júnior. O repositório apresentou 25 trabalhos. Apenas três trabalhos atendiam a temática ou período estipulado (SILVA, 2021; MELO, 2022; SILVEIRA, 2018). Em síntese, os trabalhos destacam o quanto a Iniciação Científica desde a Educação Básica favorece o pensamento autônomo e científico. No entanto, a desvalorização da Ciência nos últimos anos, evidenciada inclusive na falta de reajuste das bolsas dos jovens cientistas e dos professores pesquisadores que os orientam, impactou negativamente no interesse dos jovens pesquisadores. A implementação de Políticas Públicas Educacionais pautadas por Programas de Iniciação Científica não será suficiente se as diretrizes curriculares da Educação Básica não forem fomentadas no cotidiano escolar. O estímulo do conhecimento científico perpassa pela adoção de um sistema de bolsas, assim como pela construção de uma cultura escolar básica em prol da Ciência.Este estudo está vinculado ao Grupo de Pesquisa ELOS, do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). 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Publicado em 11 de dezembro de 2023

Resumo

Este estudo está vinculado ao Grupo de Pesquisa ELOS, do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O objetivo é analisar as pesquisas desenvolvidas em Dissertações e Teses nos últimos cinco anos acerca das Políticas Públicas Educacionais que versam sobre a iniciação científica, considerando o fomento da Ciência na Educação Básica. Adotou-se a abordagem qualitativa pautada nas pesquisas do estado do conhecimento (MOROSINI; FERNANDES, 2014). Para a realização do estado do conhecimento optou-se pelo repositório da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBCT). Os descritores utilizados com o objetivo de promover a identificação dos estudos desenvolvidos entre o período de 2018 a 2023 foram: Políticas Públicas Educacionais + Iniciação Científica + Iniciação Científica na Educação Básica. Foram identificados dezesseis trabalhos. No entanto, após a categorização e análise verificou-se que apenas um trabalho versa sobre a temática pesquisada (BARCELOS, 2020). Houve a necessidade de ajuste dos descritores: Iniciação Científica na Educação Básica + Iniciação Científica Júnior. O repositório apresentou 25 trabalhos. Apenas três trabalhos atendiam a temática ou período estipulado (SILVA, 2021; MELO, 2022; SILVEIRA, 2018). Em síntese, os trabalhos destacam o quanto a Iniciação Científica desde a Educação Básica favorece o pensamento autônomo e científico. No entanto, a desvalorização da Ciência nos últimos anos, evidenciada inclusive na falta de reajuste das bolsas dos jovens cientistas e dos professores pesquisadores que os orientam, impactou negativamente no interesse dos jovens pesquisadores. A implementação de Políticas Públicas Educacionais pautadas por Programas de Iniciação Científica não será suficiente se as diretrizes curriculares da Educação Básica não forem fomentadas no cotidiano escolar. O estímulo do conhecimento científico perpassa pela adoção de um sistema de bolsas, assim como pela construção de uma cultura escolar básica em prol da Ciência.

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