Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

MAPEAMENTO E ANÁLISE MORFOMÉTRICA DE FLUTINGS NA ÁREA LIVRE DE GELO DA GELEIRA VIEVILLE, ILHA REI GEORGE, ANTÁRTICA

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Em resposta ao aquecimento atmosférico, as geleiras da Antártica Marítima têm apresentado retração nas últimas décadas, contribuindo para o aumento de áreas livres de gelo. A geleira Vieville, localizada na ilha Rei George, é um destes casos, e sua área proglacial apresenta feições geomorfológicas que podem fornecer informações sobre processos subglaciais. Formas de relevo como eskers e morainas, comumente podem ser mapeados em Modelos Digitais de Elevação (MDE) ou imagens de satélite gratuitas disponíveis. Contudo, feições menores e transitórias, como flutings, necessitam de um conjunto de dados de altíssima resolução para seu mapeamento. Diante disso, o objetivo desta pesquisa é mapear e caracterizar a morfometria de flutings localizados na área livre de gelo da geleira Vieville, utilizando um ortomosaico obtido com UAV (Unmanned Aerial Vehicle). A aquisição das imagens de UAV foram realizadas durante a OPERANTAR XLI (verão austral de 2023). O equipamento utilizado foi o MAVIC 2, e as missões foram planejadas e executadas usando o aplicativo Drone Deploy, com altitude de voo de 100m e sobreposição das fotografias de 75%. As imagens foram processadas no software Agisoft Metashape Professional (https://www.agisoft.com/), que utiliza a rotina das funções do Structure from Motion (SfM). Os flutings foram mapeados a partir do MDE e as suas dimensões foram obtidas da seguinte maneira: comprimento da forma, definido ao longo de sua linha de crista; e a largura, definida pelo método de Ely et al. (2017), calculando-se a média da largura em três pontos do fluting. Ademais, foram gerados perfis topográficos a partir do MDE, para demonstrar a variação de altitude que caracteriza os flutings. Quanto aos resultados, foram mapeados 23 flutings, com comprimento médio de 11,5 m. Contudo, o comprimento dos flutings possui considerável amplitude, entre 2,2 m e 30,4 m. A largura dos flutings também é variável, sendo que 6 flutings possuem a média de largura próxima de 1 m, e os demais possuem uma média de largura inferior a 1 m. A largura é proporcional ao tamanho do bloco stoss and lee que foi identificado na maioria das feições, indicando que houve preenchimento de sedimentos no lado em que a geleira estava fluindo quando deslizava sobre o embasamento rochoso. Essas formas estão associadas a processos deposicionais de uma geleira de regime termo basal úmido e, por isso, com alta disponibilidade de água de degelo. Conclui-se que a resolução espacial obtida com o ortomosaico e MDE gerado por UAV permitiu o mapeamento e a caracterização morfométrica de flutings, portanto, atingindo o objetivo da pesquisa. Como próximo passo da pesquisa, pretende-se realizar a análise granulométrica e morfoscópica de amostras sedimentares coletadas em 2023, em depósitos relacionados aos flutings.

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