Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA NA PERSPECTIVA AMBIENTAL INTEGRADA DE PETROLINA-PE, ALTO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O relevo é um dos componentes mais dinâmicos da paisagem geográfica, pois é um sistema em total interação entre diversos componentes físico-bióticos e antrópicos ao longo do tempo. Para Ab’ Saber (2003), o relevo é uma síntese da paisagem resultante de uma herança, seja de processos fisiográficos e biológicos, seja como patrimônio histórico da humanidade que se apropriou do seu espaço como seu Território. O município de Petrolina encontra- se localizado, seguindo a ordem da taxonomia do mapeamento geomorfológico do IBGE no domínio morfoestrutural da região geomorfológica da Depressão sertaneja, sendo integrante também da bacia hidrográfica do Rio São Francisco. A compartimentação geomorfológica de Petrolina foi realizada com bases na metodologia de mapeamento Geomorfológico do IBGE, pelo qual adota a classificação taxonômica de ROSS, fundamentada nos preceitos teóricos e conceitos de morfoestrutura e morfoescultura de Guerasimov e Mecerjakov para o território brasileiro, contemplando o aspecto fisionômico das diferentes formas e tamanhos de relevo, na gênese e na idade dessas formas, tendo em vista o significado morfogenético e as influências estruturais e esculturais no modelado. O objetivo desta pesquisa foi compartimentar o relevo de Petrolina, destacando suas principais formas e processos morfogenéticos, adotando a metodologia integrada da paisagem aos demais componentes físico- ambientais e os procedimentos do IBGE singulares para a morfologia brasileira seguindo a classificação taxonômica de Ross. Nesse sentido, foi realizado levantamento documental, cartográfico e de campo, com processamento de imagens de satélites e fotografias aéreas captadas por drone, para registro das feições e corroboração dos dados com maior precisão espaço-temporal, obtendo-se o mapeamento do relevo em escala regional e local (1:250.000/1:100.000). Ademais, foram processadas as bases cartográficas do IBGE (2023) e da CPRM (2019), destacando a morfoestrutura da Depressão Sertaneja e suas morfoesculturas de pediplanação com formas residuais de caimento em rampas de colúvio e pedimentos, inselbergues e morros testemunhos. No campo, se averiguou algumas destas feições cartografadas, como as situadas na Serra do Capim e da Santa, nas quais foi possível correlacionar intervenções antrópicas significativas agindo na modificação do relevo, a exemplo da ação de extração mineral das rochas em ambas as serras para construção civil, instalação de barramentos da drenagem, como a do riacho da Baixa do Juá, tributário de 2ª ordem do riacho Imburana que deságua diretamente no rio São Francisco e está sendo afetado, sobretudo pela erosão e o assoreamento de seu leito; a instalação de torres de internet nos cumes da serra da santa para, bem como, a criação de loteamentos imobiliários na serra do capim. Essa compartimentação está contribuindo para a confecção do Atlas das dinâmicas sociais e ambientais de Juazeiro-BA e Petrolina-PE, objeto do projeto de pesquisa edital CNPq Universal (Processo - 409930/2021-0).

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