Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

ANÁLISE SOCIOECONÔMICA E FÍSICA DO CÓRREGO TARI, MARINGÁ-PR

Palavra-chaves: , , , , Pôster (PO) GT 01 - Intemperismo, solos e paisagem
"2025-09-12 08:54:41" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 123648
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 627
    "inscrito_id" => 1494
    "titulo" => "ANÁLISE SOCIOECONÔMICA E FÍSICA DO CÓRREGO TARI, MARINGÁ-PR"
    "resumo" => "Este estudo analisa as características socioeconômicas e físicas da bacia hidrográfica do córrego Tari, localizada no distrito de Floriano, município de Maringá-PR. Para a realização do estudo, foi utilizada a metodologia proposta por Simielli (1999), estruturada em três níveis: identificação e análise dos elementos geográficos; correlação entre os dados obtidos e a elaboração de uma carta de síntese. Para os dois primeiros níveis, foram utilizadas análises de campo, revisão bibliográfica e ferramentas de geoprocessamento como os softwares QGIS (2024) e Inkscape (2023). Já para o terceiro nível, utilizou-se a metodologia de avaliação da fragilidade ambiental conforme Ross (1994; 1996), adaptada por Bonifácio (2013). Para possibilitar uma análise mais detalhada da área, foram confeccionados quatro perfis geoambientais, fundamentados na abordagem sistêmica de Monteiro (2001). Dentre os principais resultados, observou-se as transformações significativas no uso e cobertura da terra ao longo do recorte temporal de (2005–2025). Em 2005, a área destinada à cultura temporária correspondeu a 95,41% da bacia, reduzindo para 90,35% em 2025. Paralelamente, os fragmentos florestais apresentaram crescimento, passaram de 3,26% em 2005 para 3,66% em 2015, chegando em 2025 em 4,26%. Esse aumento ocorreu nas áreas de Neossolos Litólicos e Regolíticos, onde há fortes impedimentos para a mecanização agrícola. A vegetação pioneira, ausente em 2005, passou a representar 4,16% em 2025, resultado da regeneração de espécies invasoras em Áreas de Preservação Permanente (APPs) anteriormente degradadas e posteriormente abandonadas devido à elevação do lençol freático que dificultou a mecanização. A área urbana manteve-se estável durante todo o período, com 1,33% de ocupação. Foram identificados sete processos erosivos: cinco ao longo da margem do córrego, o que levou a um processo de assoreamento, no médio/baixo curso da bacia, e dois processos erosivos na área urbana que estão associados à concentração de fluxo de água pluvial. Foram também observadas a presença de resíduos sólidos classe II (NBR 10004/ABNT, 2004) no interior da erosão. Quanto ao relevo, predomina a classe suave ondulada (66,48%), seguida pelos relevos ondulados (28,57%), plano (4,9%) e fortemente ondulado (0,5%). A análise da fragilidade potencial revelou predominância da classe moderada (64,03%), onde há presença de Nitossolos Vermelhos eutroférricos em declividades superiores a 5%. A fragilidade fraca (30,57%) foi observada em áreas próximas ao interflúvio, onde ocorre Nitossolos Vermelhos eutroférricos em declividade inferior a 5%, enquanto que a classe forte (5,4%) foi registrada em áreas com relevo acima de 10%, especialmente onde há Neossolos Litólicos e Regolíticos, ou em áreas com declividade inferior a 5% próximas ao córrego, com presença de Gleissolos Háplicos. Em relação à fragilidade emergente, observou-se a predominância da classe forte (62,24%), devido ao domínio da cultura temporária na bacia. A classe muito forte (2,37%) foi verificada a sudeste da bacia, sob o uso urbano; a sudoeste e sudeste, pela presença de Neossolos Litólicos e Regolíticos com cultura temporária, e ao centro da bacia, sobre os Gleissolos Háplicos com cultura temporária."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 01 - Intemperismo, solos e paisagem"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID1494_TB627_26072025222302.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "LUCAS OLIVEIRA DE PAIVA"
    "autor_nome_curto" => "LUCAS"
    "autor_email" => "ra130028@uem.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 123648
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 627
    "inscrito_id" => 1494
    "titulo" => "ANÁLISE SOCIOECONÔMICA E FÍSICA DO CÓRREGO TARI, MARINGÁ-PR"
    "resumo" => "Este estudo analisa as características socioeconômicas e físicas da bacia hidrográfica do córrego Tari, localizada no distrito de Floriano, município de Maringá-PR. Para a realização do estudo, foi utilizada a metodologia proposta por Simielli (1999), estruturada em três níveis: identificação e análise dos elementos geográficos; correlação entre os dados obtidos e a elaboração de uma carta de síntese. Para os dois primeiros níveis, foram utilizadas análises de campo, revisão bibliográfica e ferramentas de geoprocessamento como os softwares QGIS (2024) e Inkscape (2023). Já para o terceiro nível, utilizou-se a metodologia de avaliação da fragilidade ambiental conforme Ross (1994; 1996), adaptada por Bonifácio (2013). Para possibilitar uma análise mais detalhada da área, foram confeccionados quatro perfis geoambientais, fundamentados na abordagem sistêmica de Monteiro (2001). Dentre os principais resultados, observou-se as transformações significativas no uso e cobertura da terra ao longo do recorte temporal de (2005–2025). Em 2005, a área destinada à cultura temporária correspondeu a 95,41% da bacia, reduzindo para 90,35% em 2025. Paralelamente, os fragmentos florestais apresentaram crescimento, passaram de 3,26% em 2005 para 3,66% em 2015, chegando em 2025 em 4,26%. Esse aumento ocorreu nas áreas de Neossolos Litólicos e Regolíticos, onde há fortes impedimentos para a mecanização agrícola. A vegetação pioneira, ausente em 2005, passou a representar 4,16% em 2025, resultado da regeneração de espécies invasoras em Áreas de Preservação Permanente (APPs) anteriormente degradadas e posteriormente abandonadas devido à elevação do lençol freático que dificultou a mecanização. A área urbana manteve-se estável durante todo o período, com 1,33% de ocupação. Foram identificados sete processos erosivos: cinco ao longo da margem do córrego, o que levou a um processo de assoreamento, no médio/baixo curso da bacia, e dois processos erosivos na área urbana que estão associados à concentração de fluxo de água pluvial. Foram também observadas a presença de resíduos sólidos classe II (NBR 10004/ABNT, 2004) no interior da erosão. Quanto ao relevo, predomina a classe suave ondulada (66,48%), seguida pelos relevos ondulados (28,57%), plano (4,9%) e fortemente ondulado (0,5%). A análise da fragilidade potencial revelou predominância da classe moderada (64,03%), onde há presença de Nitossolos Vermelhos eutroférricos em declividades superiores a 5%. A fragilidade fraca (30,57%) foi observada em áreas próximas ao interflúvio, onde ocorre Nitossolos Vermelhos eutroférricos em declividade inferior a 5%, enquanto que a classe forte (5,4%) foi registrada em áreas com relevo acima de 10%, especialmente onde há Neossolos Litólicos e Regolíticos, ou em áreas com declividade inferior a 5% próximas ao córrego, com presença de Gleissolos Háplicos. Em relação à fragilidade emergente, observou-se a predominância da classe forte (62,24%), devido ao domínio da cultura temporária na bacia. A classe muito forte (2,37%) foi verificada a sudeste da bacia, sob o uso urbano; a sudoeste e sudeste, pela presença de Neossolos Litólicos e Regolíticos com cultura temporária, e ao centro da bacia, sobre os Gleissolos Háplicos com cultura temporária."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 01 - Intemperismo, solos e paisagem"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID1494_TB627_26072025222302.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "LUCAS OLIVEIRA DE PAIVA"
    "autor_nome_curto" => "LUCAS"
    "autor_email" => "ra130028@uem.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Este estudo analisa as características socioeconômicas e físicas da bacia hidrográfica do córrego Tari, localizada no distrito de Floriano, município de Maringá-PR. Para a realização do estudo, foi utilizada a metodologia proposta por Simielli (1999), estruturada em três níveis: identificação e análise dos elementos geográficos; correlação entre os dados obtidos e a elaboração de uma carta de síntese. Para os dois primeiros níveis, foram utilizadas análises de campo, revisão bibliográfica e ferramentas de geoprocessamento como os softwares QGIS (2024) e Inkscape (2023). Já para o terceiro nível, utilizou-se a metodologia de avaliação da fragilidade ambiental conforme Ross (1994; 1996), adaptada por Bonifácio (2013). Para possibilitar uma análise mais detalhada da área, foram confeccionados quatro perfis geoambientais, fundamentados na abordagem sistêmica de Monteiro (2001). Dentre os principais resultados, observou-se as transformações significativas no uso e cobertura da terra ao longo do recorte temporal de (2005–2025). Em 2005, a área destinada à cultura temporária correspondeu a 95,41% da bacia, reduzindo para 90,35% em 2025. Paralelamente, os fragmentos florestais apresentaram crescimento, passaram de 3,26% em 2005 para 3,66% em 2015, chegando em 2025 em 4,26%. Esse aumento ocorreu nas áreas de Neossolos Litólicos e Regolíticos, onde há fortes impedimentos para a mecanização agrícola. A vegetação pioneira, ausente em 2005, passou a representar 4,16% em 2025, resultado da regeneração de espécies invasoras em Áreas de Preservação Permanente (APPs) anteriormente degradadas e posteriormente abandonadas devido à elevação do lençol freático que dificultou a mecanização. A área urbana manteve-se estável durante todo o período, com 1,33% de ocupação. Foram identificados sete processos erosivos: cinco ao longo da margem do córrego, o que levou a um processo de assoreamento, no médio/baixo curso da bacia, e dois processos erosivos na área urbana que estão associados à concentração de fluxo de água pluvial. Foram também observadas a presença de resíduos sólidos classe II (NBR 10004/ABNT, 2004) no interior da erosão. Quanto ao relevo, predomina a classe suave ondulada (66,48%), seguida pelos relevos ondulados (28,57%), plano (4,9%) e fortemente ondulado (0,5%). A análise da fragilidade potencial revelou predominância da classe moderada (64,03%), onde há presença de Nitossolos Vermelhos eutroférricos em declividades superiores a 5%. A fragilidade fraca (30,57%) foi observada em áreas próximas ao interflúvio, onde ocorre Nitossolos Vermelhos eutroférricos em declividade inferior a 5%, enquanto que a classe forte (5,4%) foi registrada em áreas com relevo acima de 10%, especialmente onde há Neossolos Litólicos e Regolíticos, ou em áreas com declividade inferior a 5% próximas ao córrego, com presença de Gleissolos Háplicos. Em relação à fragilidade emergente, observou-se a predominância da classe forte (62,24%), devido ao domínio da cultura temporária na bacia. A classe muito forte (2,37%) foi verificada a sudeste da bacia, sob o uso urbano; a sudoeste e sudeste, pela presença de Neossolos Litólicos e Regolíticos com cultura temporária, e ao centro da bacia, sobre os Gleissolos Háplicos com cultura temporária.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.