Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

LEVANTAMENTO E SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES COMO SUBSÍDIO AOS ESTUDOS DE INUNDAÇÕES NO MUNICÍPIO DE BELFORD ROXO/RJ

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O contexto do Estado do Rio de Janeiro tem sido de agravamentos de desastres, como inundações e movimentos de massa, nessa conjuntura a Baixada Fluminense (BF), periferia da região metropolitana, sofreu ao decorrer de décadas ciclos de modificações antrópicas estruturais em suas bacias hidrográficas (BHs) e na morfologia de seus terrenos. A região e suas BHs são compostas majoritariamente por planícies de charcos brejeiras e áreas de várzea, delimitadas por maciços costeiros e serras, por tanto, é naturalmente propensa as inundações. Dentre os 13 municípios que compõem a BF, Belford Roxo, que se insere em duas importantes BHs, do Rio Botas e Sarapuí, se destaca por grandes intervenções na geomorfologia fluvial e por recorrentes inundações, com vastos prejuízos a população. Sabe-se que para estudos sobre inundações um conjunto de dados que expliquem a ocorrência do evento são primordiais, pois tais informações são valiosas para o planejamento de ações preventivas e de respostas emergenciais. Desta forma, o presente trabalho busca levantar, espacializar e analisar características populacionais e de infraestrutura, assim como dados de precipitação, intervenções no sistema fluvial, comportamento da área de transbordo dos canais, além das características topográficas e do sistema de drenagem na BH do Sarapuí, a partir de tal realizar estudo de risco à inundação no município. Os primeiros levantamentos apontam que embora a BH tenha características morfométricas que não tendem a inundação, a variação hipsométrica gera contingente de água concentrada para o fundo do vale. Em aspecto populacional o município teve pequeno crescimento, conforme o último censo, entretanto o adensamento se elevou. Apenas 38,1% de domicílios urbanos tem urbanização adequada (bueiros, calçadas e pavimentação), um baixo percentual. Já em 2010 haviam 53.204 pessoas expostas ao risco, atualmente o cenário pode ser intensificado, não pelo crescimento populacional, mas sim pelas intervenções com obras nos canais fluviais. Os canais do Sarapuí em Belford Roxo têm sofrido tamponamentos, que alteraram a dinâmica fluvial, reduzem a capacidade de infiltração, aumentam a velocidade e a quantidade de água no canal artificializado, logo este fator pode agravar o risco de inundações. Os bairros mais afetados são: Glaucia, Redentor, Bom Pastor e Centro, isto porque tais bairros foram construídos nos lotes de terra produzidos a partir da retificação e aterramento do meandro principal a montante do rio. Bairros circunvizinhos como Santa Tereza, Parque São José, Graças e Santo Antônio da Prata, que também compõem a BH, localizam-se em zonas de brejos e várzeas, também sofrem com enchentes. Identificou-se que os lotes mais baratos são os que se localizam nas áreas de maior risco, pois foram construídos sobre áreas naturais de transbordo, atraindo aqueles que possuem menor poder aquisitivo. Embora a BH do Sarapuí faça parte de um conjunto de projetos como Nova Baixada, Rios da Baixada, entre outros, pode-se afirmar que há falta de efetividade, no sentido de descontinuidade e atualização das propostas. Em suma, estudos indicam que intervenções paliativas têm sido prioridade nos projetos governamentais, com baixa efetividade, em caso que as intervenções têm agravado a situação de risco no município em questão.

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