Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

MAPEAMENTO E DESCRIÇÃO DE TERRAÇOS SEDIMENTARES NA PORÇÃO PROXIMAL DA BACIA DO RIO AMAZONAS, IQUITOS, PERU.

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A Bacia Amazônica é a maior bacia fluvial do planeta. Mudanças hidroclimáticas ao longo do Quaternário tardio, principalmente variações das taxas de precipitação e regime fluvial, foram essenciais para a estruturação de um complexo mosaico composto por terra firme e áreas sazonalmente alagáveis. Este trabalho aborda registros geológicos na porção proximal da Bacia Amazônica, representados por depósitos sedimentares e terraços fluviais localizados à beira do Rio Amazonas e afluentes, Rios Manarón e Ucayali, na região de Iquitos. A região é descrita como um resquício de um alto topográfico que limitava a Bacia do rio Marañon, conhecida como Iquitos forebulge depozon. A geomorfologia da região, especialmente os terraços fluviais, foram mapeados em modelos digitais de elevação (TamDEM-X), processados com o objetivo de reduzir a interferência da vegetação, por exemplo. Foram identificados 5 níveis de terraços distinguíveis pela posição topográfica e nível de dissecação, o que foi constatado em campo. O nível mais antigo se encontra a 139 m de elevação, tem a base composta por granulometria silte/argila, com uma camada basal de coloração entre cinza e vermelho amarelado da base para o topo, indicando variação na concentração e oxidação de ferro; acima, encontra-se uma camada ferruginosa, seguida por uma fácie arenosa com estratificação cruzada na base e plano paralela no topo. O segundo nível, a 133m, é composto por um perfil arenoso, de granulometria areia média a grossa, com grãos bem selecionados, subarredondados e alto grau de maturidade; não apresenta estruturas sedimentares. O terceiro, o mais complexo entre eles, está a 125 m de altitude e apresenta diferentes granulometrias dentro da fração areia, e tem o topo composto por silte e argila.; apresenta também variabilidade na composição mineralógica, evidenciada pela diferença de cor variando desde amarelo, a vermelho amarelada, cada uma delas também apresenta estruturas sedimentares distintas. O quarto nível se encontra a, aproximadamente, 96 m de elevação e é representado por afloramentos compostos por areia muito fina a fina, com estratificações plano paralela e cruzada acanalada, além de intercalações com camadas compostas por silte argila. O quinto e último nível é representado por afloramentos com lamitos na base, sobrepostos por uma fácie composta de areia fina a média, moderadamente selecionados, mineralogia composta por quartzo, feldspato e minerais pesados, e estratificações plano paralelas; o topo desses aforamentos apresenta granulometria ora na fração areia, ora na fração lama e se encontram a 88 m de altitude. Em cada um desses níveis de terraço, foram coletadas amostras da fração areia, submetidas a processos de datação por luminescência opticamente estimulada (optically stimulated luminescence, OSL), com o objetivo de obter idades de formação e abandono dos terraços. Investigar os registros geológicos ao longo do curso do Rio Amazonas, assim como os respectivos processos associados, é fundamental para compreender a evolução da Bacia Amazônica, sua relação com mudanças hidroclimáticas e sua influência na configuração espacial e dinâmica evolutiva da biota mais diversa do planeta. O trabalho é parte do projeto de doutorado financiado pela FAPESP (#2023/16001-8).

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