Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

AVALIAÇÃO DA TEXTURA DE TRÊS PERFIS DE SOLOS NO MUNICÍPIO DE ANTONINA/PR: SUBSÍDIOS PARA PRÁTICAS DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

As descrições morfológicas de solos são realizadas, por exemplo, a partir da abertura de trincheiras, que permitem observar as principais variações verticais e características morfológicas do perfil de solo em análise. Dentre essas características, destaca-se neste trabalho a textura, que influencia o processo de infiltração e retenção da água no solo, bem como na agregação das partículas, característica importante para determinar a suscetibilidade a erosão. O objetivo deste trabalho foi avaliar a textura de três perfis de solo localizados no município de Antonina, estado do Paraná, nas bacias hidrográficas dos rios Cachoeira e Pequeno. A pesquisa integra o Programa de Recuperação de Áreas de Preservação Permanente Degradadas (PRAD), vinculado à Licença de Instalação da Dragagem de Aprofundamento do Porto de Paranaguá, e tem como propósito subsidiar práticas adequadas de manejo e recuperação ambiental. Foram coletadas e enviadas para análise física amostras de três tipos de solo: CAMBISSOLO HÁPLICO Distrófico típico, localizado em área de floresta secundária em processo de recuperação há 20 anos (F20), com declividade de 20%, situado no terço médio da vertente; CAMBISSOLO FLÚVICO Tb Distrófico típico, localizado em área com sistema agroflorestal (SAF), com declividade de 5%, situado no terço inferior da vertente, próximo ao rio Pequeno e de meandros abandonados; e CAMBISSOLO FLÚVICO Tb Distrófico gleissólico, localizado em área com uso alternado entre agricultura e solo exposto (AG/SE), com declividade de 7%, também no terço inferior da vertente, em região com nível freático raso. Os resultados revelaram que o solo do perfil F20 apresenta textura argilo-arenosa no horizonte A (0–23 cm) enquanto os horizontes subsuperficiais Bi1 a Bi4 (23-160 cm) foram predominantemente argilosos, indicando característica favorável à retenção hídrica. Em relação ao solo no SAF, observou-se predominância da textura franco-argilosa no horizonte A até o 3C (0-116 cm), com aumento significativo da fração areia grossa a partir do horizonte 2C (70 cm), chegando à fração areia franca no horizonte 4C (116+ cm), indicando a ocorrência de processos antigos de deposição fluvial. O solo do perfil AG/SE possui textura franco-argilo-siltosa do horizonte A até BG (0–65 cm) com menos de 1% de areia grossa, seguida de textura franca no horizonte C1 (65+ cm), sugerindo que esse solo é altamente susceptível aos processos erosivos. Portanto, entende-se que as diferenças texturais, associadas à posição topográfica e ao uso do solo, demandam estratégias específicas de gestão: o F20, de maior estabilidade, requer um manejo preventivo; o SAF precisa levar em consideração à dinâmica fluvial residual; o AG/SE precisa de um manejo adequado para evitar o avanço dos processos erosivos. Os resultados reforçam a importância de se considerar a classificação textural dos solos para orientar o seu manejo e a recuperação de áreas degradadas, alinhando-se aos objetivos do PRAD.

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