Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

MAPEAMENTO DAS FORMAS TECNOGÊNICAS NA LINHA DE COSTA: EXEMPLO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A linha de costa (LC) configura-se como um espaço dinâmico e sensível, situado na interface entre o mar e o continente, onde processos naturais, como a ação de ventos, ondas e marés, interagem constantemente com elementos antropogênicos. Esses últimos se destacam por atividades voltadas à logística e ao transporte marítimo, ao uso residencial, ao turismo e ao lazer, configurando um cenário de intensa transformação da paisagem. Dessa forma, a LC torna-se um ambiente estratégico para análises geomorfológicas que considerem não apenas os processos naturais, mas também as interferências humanas. Nesse escopo se insere a geomorfologia antropogênica, definida como o ramo da geomorfologia que reconhece a ação antrópica como agente modificador do relevo. Essa abordagem tem se consolidado, especialmente no que tange ao mapeamento das formas de relevo resultantes da ação humana, os chamados relevos tecnógenos, a partir da tríade geomorfológica composta por formas, materiais e processos. Especificamente o mapeamento das formas tecnogênicas que compõem a LC, possui algumas especificidades quando comparado ao mapeamento de formas continentais, como por exemplo: representação mais em linha que polígono; mais ganho ou perda de área em direção ao mar ou continente do que elevações ou depressões em termos altimétricos. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo classificar e mapear os relevos tecnogênicos ao longo da linha de costa do estado do Rio de Janeiro, visando compreender a espacialização e os padrões das modificações induzidas pelas atividades antrópicas neste ambiente costeiro. Foram mapeados 3 níveis taxonômicos: (1) o primeiro separou “Linha de costa com características naturais” (praias arenosas, manguezais, costões rochosos, plataformas de abrasão e falésias) e “Linha de costa com características tecnogênicas”; (2) esta última foi classificada considerando o tipo de depósito, sendo eles: arenoso, lamoso, rochoso e aterro. Esta etapa contou com o auxílio de dados do Serviço Geológico Brasileiro (escala 1:25.000) e antigas cartas georreferenciadas. (3) Por fim, este nível considerou aspectos morfogenéticos e conceitos propostos no âmbito do Sistema Brasileiro de Classificação de Relevo (SBCR) e nomenclaturas adaptadas, no qual as formas foram classificadas em: “tecnoformas projetadas” (espigão, molhe, píer, estruturas portuárias); “tecnoformas longitudinais aderentes” (muros, enrocamentos); “tecnoforma de acumulação” (ex: aterros no litoral das cidades do Rio de Janeiro e Niterói); “geotecnoformas de acreção ou de erosão”, cujo processo foi induzido por consequência da ação humana (ex: acreção da linha de costa à jusante do molhe em Barra do Furado e erosão à montante do mesmo molhe, já que este interrompe o transporte longitudinal de sedimentos oriundos da corrente de deriva litorânea).

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