Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

GEOSSISTEMAS DO PARQUE ESTADUAL DO UTINGA: INTERAÇÕES NATURAIS E IMPACTOS ANTRÓPICOS

Palavra-chaves: , , , , Pôster (PO) GT 07 - Geomorfologia Ambiental
"2025-09-12 08:54:41" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 123421
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 305
    "inscrito_id" => 1031
    "titulo" => "GEOSSISTEMAS DO PARQUE ESTADUAL DO UTINGA: INTERAÇÕES NATURAIS E IMPACTOS ANTRÓPICOS"
    "resumo" => "O Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna, situado na Região Metropolitana de Belém, é uma unidade de conservação que abriga diversas Unidades Temporo-espaciais a partir de uma perspectiva geossistêmica, resultante da interação entre variáveis naturais e antrópicos. Este estudo tem por objetivo analisar as unidades ambientais presentes no parque, incluindo várzeas, igapós, áreas de transição, corpos d’água e áreas de interferências humanas. A metodologia adotada baseou-se na abordagem geossistêmica de Bertrand (1971), que propõe uma visão integrada dos elementos naturais e suas inter-relações. A metodologia da pesquisa constou de levantamento bibliográfico sobre a teoria do geossistemas, visitas in loco e observações empíricas para compreender as dinâmicas ambientais. Dos principais resultados destacou-se: Remanescente de Floresta Ombrófila Densa e Floresta Aluvial e áreas antropogênicas áreas de instalação do Parque. As várzeas do parque apresentam solos alagáveis e vegetação adaptada à umidade, funcionando como berçários naturais para espécies aquáticas e terrestres. Essas áreas são influenciadas pelo Canal do Yuna e pela vegetação densa, que contribuem para um microclima, os igapós também tem elevada representatividade no parque marcado por florestas inundadas sazonal ou permanentemente. O Lago Bolonha pode ser considerado antropogênico sendo um dos principais mananciais de Belém, foi observado durante a pesquisa, destacando sua importância para o abastecimento da cidade. A fauna local inclui espécies emblemáticas, como o pirarucu (arapaima-gigas) e o macaco-de-cheiro (saimiri sciureus). Além dos elementos naturais, o parque sofre interferências antrópicas, como infraestruturas voltadas ao turismo, áreas comerciais e construções relacionadas à COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025). Apesar de promoverem a valorização do espaço e a conscientização ambiental, essas atividades alteram a dinâmica dos geossistemas, impactando a fauna, a flora e os corpos d’água. O Rio Aurá, que deságua no Rio Guamá, tem papel fundamental na manutenção dos ecossistemas e no abastecimento hídrico, mas enfrenta degradação devido ao desmatamento e à expansão urbana. A análise dos geossistemas evidencia a interação entre processos naturais e ação humana. As várzeas, igapós e áreas de transição demonstram como fatores climáticos e hidrológicos moldam a paisagem, enquanto as infraestruturas turísticas e urbanas modificam fluxos de matéria e energia. as trilhas comerciais oferecem oportunidades para o turismo, porém, a diversas contradições quanto a preservação ambiental. No entanto, é fundamental um planejamento adequado para minimizar impactos ambientais e garantir a manutenção da biodiversidade e dos processos naturais. Segundo Sotchava e Bertrand os geossistemas são dinâmicos e se ajustam às mudanças ambientais e antrópicas. A abordagem geossistêmica é essencial para a gestão e conservação do Parque Estadual do Utinga, permitindo compreender as inter-relações entre solo, relevo, vegetação, clima e hidrografia. Considerar esses fatores de maneira integrada possibilita a formulação de estratégias eficazes para minimizar impactos negativos e garantir a sustentabilidade da unidade de conservação. A gestão do parque deve equilibrar conservação e uso sustentável."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Geomorfologia Ambiental"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID1031_TB305_26072025235503.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "JOÃO GABRIEL SOUSA RODRIGUES"
    "autor_nome_curto" => "JOÃO"
    "autor_email" => "joao.gabriel@ifch.ufpa.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 123421
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 305
    "inscrito_id" => 1031
    "titulo" => "GEOSSISTEMAS DO PARQUE ESTADUAL DO UTINGA: INTERAÇÕES NATURAIS E IMPACTOS ANTRÓPICOS"
    "resumo" => "O Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna, situado na Região Metropolitana de Belém, é uma unidade de conservação que abriga diversas Unidades Temporo-espaciais a partir de uma perspectiva geossistêmica, resultante da interação entre variáveis naturais e antrópicos. Este estudo tem por objetivo analisar as unidades ambientais presentes no parque, incluindo várzeas, igapós, áreas de transição, corpos d’água e áreas de interferências humanas. A metodologia adotada baseou-se na abordagem geossistêmica de Bertrand (1971), que propõe uma visão integrada dos elementos naturais e suas inter-relações. A metodologia da pesquisa constou de levantamento bibliográfico sobre a teoria do geossistemas, visitas in loco e observações empíricas para compreender as dinâmicas ambientais. Dos principais resultados destacou-se: Remanescente de Floresta Ombrófila Densa e Floresta Aluvial e áreas antropogênicas áreas de instalação do Parque. As várzeas do parque apresentam solos alagáveis e vegetação adaptada à umidade, funcionando como berçários naturais para espécies aquáticas e terrestres. Essas áreas são influenciadas pelo Canal do Yuna e pela vegetação densa, que contribuem para um microclima, os igapós também tem elevada representatividade no parque marcado por florestas inundadas sazonal ou permanentemente. O Lago Bolonha pode ser considerado antropogênico sendo um dos principais mananciais de Belém, foi observado durante a pesquisa, destacando sua importância para o abastecimento da cidade. A fauna local inclui espécies emblemáticas, como o pirarucu (arapaima-gigas) e o macaco-de-cheiro (saimiri sciureus). Além dos elementos naturais, o parque sofre interferências antrópicas, como infraestruturas voltadas ao turismo, áreas comerciais e construções relacionadas à COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025). Apesar de promoverem a valorização do espaço e a conscientização ambiental, essas atividades alteram a dinâmica dos geossistemas, impactando a fauna, a flora e os corpos d’água. O Rio Aurá, que deságua no Rio Guamá, tem papel fundamental na manutenção dos ecossistemas e no abastecimento hídrico, mas enfrenta degradação devido ao desmatamento e à expansão urbana. A análise dos geossistemas evidencia a interação entre processos naturais e ação humana. As várzeas, igapós e áreas de transição demonstram como fatores climáticos e hidrológicos moldam a paisagem, enquanto as infraestruturas turísticas e urbanas modificam fluxos de matéria e energia. as trilhas comerciais oferecem oportunidades para o turismo, porém, a diversas contradições quanto a preservação ambiental. No entanto, é fundamental um planejamento adequado para minimizar impactos ambientais e garantir a manutenção da biodiversidade e dos processos naturais. Segundo Sotchava e Bertrand os geossistemas são dinâmicos e se ajustam às mudanças ambientais e antrópicas. A abordagem geossistêmica é essencial para a gestão e conservação do Parque Estadual do Utinga, permitindo compreender as inter-relações entre solo, relevo, vegetação, clima e hidrografia. Considerar esses fatores de maneira integrada possibilita a formulação de estratégias eficazes para minimizar impactos negativos e garantir a sustentabilidade da unidade de conservação. A gestão do parque deve equilibrar conservação e uso sustentável."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Geomorfologia Ambiental"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID1031_TB305_26072025235503.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "JOÃO GABRIEL SOUSA RODRIGUES"
    "autor_nome_curto" => "JOÃO"
    "autor_email" => "joao.gabriel@ifch.ufpa.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna, situado na Região Metropolitana de Belém, é uma unidade de conservação que abriga diversas Unidades Temporo-espaciais a partir de uma perspectiva geossistêmica, resultante da interação entre variáveis naturais e antrópicos. Este estudo tem por objetivo analisar as unidades ambientais presentes no parque, incluindo várzeas, igapós, áreas de transição, corpos d’água e áreas de interferências humanas. A metodologia adotada baseou-se na abordagem geossistêmica de Bertrand (1971), que propõe uma visão integrada dos elementos naturais e suas inter-relações. A metodologia da pesquisa constou de levantamento bibliográfico sobre a teoria do geossistemas, visitas in loco e observações empíricas para compreender as dinâmicas ambientais. Dos principais resultados destacou-se: Remanescente de Floresta Ombrófila Densa e Floresta Aluvial e áreas antropogênicas áreas de instalação do Parque. As várzeas do parque apresentam solos alagáveis e vegetação adaptada à umidade, funcionando como berçários naturais para espécies aquáticas e terrestres. Essas áreas são influenciadas pelo Canal do Yuna e pela vegetação densa, que contribuem para um microclima, os igapós também tem elevada representatividade no parque marcado por florestas inundadas sazonal ou permanentemente. O Lago Bolonha pode ser considerado antropogênico sendo um dos principais mananciais de Belém, foi observado durante a pesquisa, destacando sua importância para o abastecimento da cidade. A fauna local inclui espécies emblemáticas, como o pirarucu (arapaima-gigas) e o macaco-de-cheiro (saimiri sciureus). Além dos elementos naturais, o parque sofre interferências antrópicas, como infraestruturas voltadas ao turismo, áreas comerciais e construções relacionadas à COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025). Apesar de promoverem a valorização do espaço e a conscientização ambiental, essas atividades alteram a dinâmica dos geossistemas, impactando a fauna, a flora e os corpos d’água. O Rio Aurá, que deságua no Rio Guamá, tem papel fundamental na manutenção dos ecossistemas e no abastecimento hídrico, mas enfrenta degradação devido ao desmatamento e à expansão urbana. A análise dos geossistemas evidencia a interação entre processos naturais e ação humana. As várzeas, igapós e áreas de transição demonstram como fatores climáticos e hidrológicos moldam a paisagem, enquanto as infraestruturas turísticas e urbanas modificam fluxos de matéria e energia. as trilhas comerciais oferecem oportunidades para o turismo, porém, a diversas contradições quanto a preservação ambiental. No entanto, é fundamental um planejamento adequado para minimizar impactos ambientais e garantir a manutenção da biodiversidade e dos processos naturais. Segundo Sotchava e Bertrand os geossistemas são dinâmicos e se ajustam às mudanças ambientais e antrópicas. A abordagem geossistêmica é essencial para a gestão e conservação do Parque Estadual do Utinga, permitindo compreender as inter-relações entre solo, relevo, vegetação, clima e hidrografia. Considerar esses fatores de maneira integrada possibilita a formulação de estratégias eficazes para minimizar impactos negativos e garantir a sustentabilidade da unidade de conservação. A gestão do parque deve equilibrar conservação e uso sustentável.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.