Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

COMPARAÇÃO DO TERCEIRO TÁXON GEOMORFOLÓGICO EM DOIS DISTINTOS TRABALHOS DE MAPEAMENTO DO RELEVO NO ESTADO DO PARANÁ

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Os táxons geomorfológicos compreendem um modo de classificação hierárquica empregado na cartografia geomorfologia para representar o relevo. No Brasil esse modo de classificação do relevo foi impulsionado pelo Projeto RadamBrasil nas décadas de 1970-80, que desenvolveu técnicas próprias de cartografia geomorfológica, adequadas à escala 1:1.000.000, com quatro níveis hierárquicos de representação do relevo, cujo legado converge no Manual Técnico de Geomorfologia do IBGE (2009). Outro método bastante utilizado nos trabalhos de mapeamento geomorfológico no Brasil é o de Ross (1992) e está organizado em seis táxons. Nos últimos anos, a retomada dos debates acerca da cartografia geomorfológica no país impulsionou a formulação de um Sistema Brasileiro de Classificação de Relevo (SBCR), que está em construção e que congrega a atuação colaborativa da comunidade de geomorfólogos, representados pela UGB e por especialistas das instituições IBGE e do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM). O SBCR fundamenta-se na organização de táxons para a representação geomorfológica hierarquizada. Para o primeiro nível foram definidas as classes de relevo em escala regional: montanhas, planaltos, planícies, superfícies rebaixadas e tabuleiros; o segundo nível contempla as morfoestruturas e o terceiro nível ainda será objeto de discussões futuras no âmbito do SBCR. Nesse contexto, o presente trabalho visa contribuir com o debate e, por isso, realizou a comparação das unidades de mapeamento relativas ao terceiro nível taxonômico de dois trabalhos de mapeamento geomorfológico que recobrem o Paraná, ambos na escala 1:250.000, contemplando as subunidades morfoesculturais do Mapeamento Geomorfológico do Paraná (Santos et al., 2006) e as unidades geomorfológicas do BDiA (IBGE, 2023). O primeiro mapeamento utilizou o método de Ross (1992) e identificou 50 unidades, cuja área média foi de 3.918km² e o desvio padrão foi 3.047km². A subunidade com maior área foi o Planalto do Alto/Médio Piquiri com 21.787km² e a menor área foram os Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto Paranaense com 267km². O segundo trabalho empregou o método do IBGE (2009) e mapeou 16 unidades, cuja área média foi de 12.237km² e o desvio padrão de 9.690km², dentre as quais os Planaltos Rebaixados do Rio Paraná possuem a maior área com 41.636km² e as Planícies e Terraços Fluviais a menor área, com 615km². A menor unidade mapeável em um dos trabalhos é superior ao dobro da área do outro, fato semelhante se repete na classe da maior unidade mapeada. Apenas quatro unidades possuem a mesma denominação nos dois mapeamentos: a Planície Litorânea, a Serra do Mar, os Planaltos de Curitiba e de Apucarana, no entanto, três delas possuem pouca coincidência espacial, com valores de respectivamente 95%, 55%, 33% e 18%. O mapeamento paranaense assume o predomínio dos planaltos no Paraná, pois 43 das 50 unidades possuem a denominação de planalto, sem fazer uso das terminologias de patamares, depressão e serranias que são empregadas no BDiA. O que se conclui é que as unidades geomorfológicas apresentadas no BDiA são excessivamente generalizadas em relação ao mapeamento geomorfológico paranaense, sem fazer a separação de distintos padrões morfológicos locais.

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