Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

TAXAS DE DENUDAÇÃO EM ARENITOS DA BACIA SEDIMENTAR DO PARANÁ NO ESTADO DE SÃO PAULO

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Taxas de denudação são elementos essenciais para compreender a evolução geomorfológica, envolvendo a velocidade do desenvolvimento do manto de intemperismo (componente perpendicular) e dos processos erosivos (componente paralela). Deste processo resultam produtos que são a base das atividades humanas, principalmente nas condições de uso, evolução e ocupação dos solos. Assim, este trabalho tem por objetivo discutir tal importância a partir das taxas de denudação em arenitos da bacia sedimentar do Paraná no estado de São Paulo, distribuídas entre os grupos São Bento (Formações Pirambóia e Botucatu), localizadas na unidade geomorfológica da Depressão Periférica Paulista (DPP) e entre os grupos Caiuá e Bauru, na unidade geomorfológica do Planalto Ocidental Paulista (POP). Para tanto foram utilizadas 2 áreas de estudos, a bacia hidrográfica do Ribeirão Monjolo Grande que consiste em uma sub-bacia do rio Corumbataí (com as taxas de denudação já obtidas), localizada no centro leste do estado de São Paulo na unidade geomorfológica DPP, com mais de 70 % de sua área ocupada pelos arenitos das formações Pirambóia e Botucatu e a bacia hidrográfica do córrego 1º de Maio, sub-bacia do rio Mandaguari (em fase de obtenção de dados), localizada no oeste paulista, na unidade geomorfológica POP, geologicamente inserida entre as formações Presidente Prudente e Vale do Rio do Peixe, do grupo Bauru (Figura 1). Para a obtenção das taxas foram utilizados dados hidroquímicos das águas fluviais e pluviais, o fluxo sedimentar (dissolvido, suspenso e por arrasto) além da análise química e mineralógica das rochas e de seus produtos de alteração (solos e perfis de intemperismo). Importante salientar que ambas as áreas apresentam um uso da terra muito semelhante, que consiste na remoção da vegetação de mata atlântica (ombrófila e semidecidual) dando lugar atualmente a pastagens (em diferentes estágios de degradação) e a monocultura canavieira, além disso estão inseridas em um regime climático tropical, com uma estação seca marcante. Na bacia do ribeirão Monjolo Grande, a taxa de erosão química, correspondente à velocidade de alteração das rochas e formação dos perfis de intemperismo, foi determinada pelo fluxo de sólidos dissolvidos (com a respectiva correção dos aportes atmosféricos) e pela densidade das rochas, apresentou um valor de 1,53 m/Ma. Já a taxa de erosão mecânica, que representa a remoção dos horizontes superficiais dos solos, foi calculada pelo fluxo dos sedimentos em suspensão e densidade dos solos, obtendo um valor de 14,2 m/Ma, indicando um elevado desequilíbrio entre a componente paralela e perpendicular. Na bacia do córrego 1º de Maio o trabalho está em fase de coleta de dados, tendo sido amostrados a vazão, as concentrações de sólidos em suspensão e dissolvidos, bem como vem sendo quantificadas e analisadas as amostras de águas pluviais desde o mês de agosto até o mês de fevereiro. A presente metodologia permite avaliar e comparar o balanço de denudação em áreas com características semelhantes, sendo um dado muito importante no entendimento da evolução da paisagem regional, bem como para atestar a influência das atividades humanas nos processos morfogenéticos.

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