Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

LEVANTAMENTO HISTÓRICO-CARTOGRÁFICO DA BACIA DO RIO MACABU (RJ): RECURSO PARA A AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO GEOMORFOLÓGICA E TRAJETÓRIA DE EVOLUÇÃO DOS RIOS

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Os estudos sobre os sistemas fluviais normalmente se deparam com lacunas entre: o que existia, o que existe agora e o que é esperado para os rios, carecendo de um banco de dados que viabilize a avaliação e o monitoramento desses ambientes. As interpretações sobre a condição em que os rios operam permitem análises mais articuladas com seu contexto de evolução, fomentando bases sólidas para o entendimento do comportamento e das mudanças que ocorrem nos sistemas fluviais. Entretanto, para compreender o estado em que os rios se encontram, é necessário fazer um resgate da sua história evolutiva, tendo em vista que consistem em paisagens dinâmicas e em constante transformação referente às formas e processos. Nessa perspectiva, o levantamento histórico-cartográfico funciona como uma ferramenta estratégica que permite a reconstituição das paisagens fluviais na escala temporal. O resgate histórico viabiliza a realização de análises sobre as mudanças morfológicas dos rios e meios para investigar o papel das intervenções antrópicas na reconfiguração desses sistemas. A Bacia do rio Macabu, localizada no complexo deltaico do rio Paraíba do Sul e desaguando na Lagoa Feia, uma das principais do Norte Fluminense, é historicamente marcada por intervenções antrópicas que provocaram alterações na morfologia e na dinâmica dos rios. Dentre elas, destacam-se o desmatamento, mudanças no uso da terra e implementação de obras hidráulicas, para atender demandas do abastecimento de água, geração de energia e criação de áreas para atividades agropastoris e ocupação urbana. O objetivo do trabalho consiste em apresentar o levantamento histórico-cartográfico da Bacia do rio Macabu e relacioná-lo com as alterações morfológicas do sistema fluvial. Tais informações serão relevantes para subsidiar a avaliação atual sobre a condição geomorfológica da bacia. A estrutura metodológica da pesquisa utilizou a cartografia histórica como base bibliográfica, enquanto a operacionalização consistiu em quatro etapas: coleta de dados históricos sobre intervenções antrópicas no Arquivo Nacional, IBGE e artigos científicos; identificação da morfologia dos canais desde o final do século XIX, com base em mapas históricos da área; utilização de imagens de satélite provenientes da plataforma Google Earth e mapeamento da forma em planta dos canais fluviais antigos e atuais através do ArcGis 10.8, visando identificar as principais alterações; e validação de dados em campo. Como resultado, identificou-se que os rios dessa bacia foram modificados por construção de barragens, transposições e obras de retificação, determinantes para imposição de novos ajustes na dinâmica fluvial. Nota-se que na planície flúvio-marinha, havia um elevado número de canais meandrantes, cenário que não se faz mais presente nos dias atuais. Em outros trechos, o alargamento e aprofundamento do leito, retirada da mata ciliar e assoreamento dos cursos d’água. Além disso, percebe-se uma considerável desconexão do rio Macabu com o ambiente circundante, devido aos diferentes usos do solo que se desenvolveram em função das atividades econômicas predominantes no decorrer dos séculos, como o ciclo da cana-de-açúcar, pecuária e indústria de petróleo. As modificações observadas na bacia refletem as consequências das atividades humanas sobre os rios, que alteram as paisagens fluviais.

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