Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

FUNK NAS ESCOLAS: PODER, CULTURA E REGULAÇÃO DE CORPOS, EM CARMO DO RIO CLARO

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) EIXO 03 - ARTEFATOS CULTURAIS, MÍDIAS E EDUCAÇÃO: DISCUTINDO OS CORPOS, OS GÊNEROS E AS SEXUALIDADES EM DIVERSOS ESPAÇOS EDUCATIVOS / AXIS 03 - CULTURAL ARTIFACTS, MEDIA, AND EDUCATION: DISCUSSING BODIES, GENDERS, AND SEXUALITIES IN VARIOUS EDUCATIONAL SPACES (ONLINE)
"2025-06-05 14:14:51" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 121559
    "edicao_id" => 388
    "trabalho_id" => 240
    "inscrito_id" => 710
    "titulo" => "FUNK NAS ESCOLAS: PODER, CULTURA E REGULAÇÃO DE CORPOS, EM CARMO DO RIO CLARO"
    "resumo" => "A escola, como espaço sociocultural fundamental, configura-se como ambiente privilegiado de formação e construção de identidades. Neste contexto, a música emerge como poderoso artefato cultural capaz de transcender o entretenimento. Pode ser utilizada como ferramenta didático-pedagógica, sensibilização e reflexão crítica, especialmente sobre temas como controle do corpo, sexualidade e gênero. No entanto, essa temática frequentemente gera tensões, sobretudo em face de movimentos conservadores que buscam determinar o que é permitido ou proibido no ambiente escolar. Assim, o presente estudo analisa criticamente o decreto municipal que proíbe o funk no ambiente escolar de Carmo do Rio Claro (MG), problematizando as dinâmicas de poder, controle e regulação de corpos, sexualidade e gênero. Fundamentado teoricamente nos conceitos foucaultianos de poder e disciplinamento, investiga as tensões entre liberdade de expressão, moralidade conservadora e potencial pedagógico das manifestações culturais contemporâneas. A metodologia empregada é o estudo de caso qualitativo, com análise documental do decreto e pesquisa junto à comunidade, visando compreender os múltiplos posicionamentos sobre a normativa. Os resultados preliminares evidenciam uma comunidade polarizada: enquanto uma parcela da população apoia o decreto, argumentando que as letras das músicas impactam negativamente a formação das crianças e adolescentes, outra parte considera a medida inconstitucional por ferir a liberdade de expressão. Além disso, defendem que o funk poderia ser utilizado como recurso pedagógico, incentivando o senso crítico e o debate sobre questões sociais relevantes."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "EIXO 03 - ARTEFATOS CULTURAIS, MÍDIAS E EDUCAÇÃO: DISCUTINDO OS CORPOS, OS GÊNEROS E AS SEXUALIDADES EM DIVERSOS ESPAÇOS EDUCATIVOS / AXIS 03 - CULTURAL ARTIFACTS, MEDIA, AND EDUCATION: DISCUSSING BODIES, GENDERS, AND SEXUALITIES IN VARIOUS EDUCATIONAL SPACES (ONLINE)"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV213_ID710_TB240_19042025203305.pdf"
    "created_at" => "2025-06-10 13:23:11"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "TEREZINHA RICHARTZ"
    "autor_nome_curto" => "TEREZINHA"
    "autor_email" => "professora.terezinharichartz@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE (UNINCOR)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-ix-seminario-corpo-genero-e-sexualidade"
    "edicao_nome" => "Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "edicao_evento" => "IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade, V Seminário Internacional Corpo, Gênero e Sexualidade e V Luso-Brasileiro Educação em Sexualidade, Gênero, Saúde e Sustentabilidade"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/seminario-genero/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => null
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-06-05 14:14:51"
    "publicacao_id" => 94
    "publicacao_nome" => "Revista do Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "publicacao_codigo" => "978-65-86901-66-5"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 121559
    "edicao_id" => 388
    "trabalho_id" => 240
    "inscrito_id" => 710
    "titulo" => "FUNK NAS ESCOLAS: PODER, CULTURA E REGULAÇÃO DE CORPOS, EM CARMO DO RIO CLARO"
    "resumo" => "A escola, como espaço sociocultural fundamental, configura-se como ambiente privilegiado de formação e construção de identidades. Neste contexto, a música emerge como poderoso artefato cultural capaz de transcender o entretenimento. Pode ser utilizada como ferramenta didático-pedagógica, sensibilização e reflexão crítica, especialmente sobre temas como controle do corpo, sexualidade e gênero. No entanto, essa temática frequentemente gera tensões, sobretudo em face de movimentos conservadores que buscam determinar o que é permitido ou proibido no ambiente escolar. Assim, o presente estudo analisa criticamente o decreto municipal que proíbe o funk no ambiente escolar de Carmo do Rio Claro (MG), problematizando as dinâmicas de poder, controle e regulação de corpos, sexualidade e gênero. Fundamentado teoricamente nos conceitos foucaultianos de poder e disciplinamento, investiga as tensões entre liberdade de expressão, moralidade conservadora e potencial pedagógico das manifestações culturais contemporâneas. A metodologia empregada é o estudo de caso qualitativo, com análise documental do decreto e pesquisa junto à comunidade, visando compreender os múltiplos posicionamentos sobre a normativa. Os resultados preliminares evidenciam uma comunidade polarizada: enquanto uma parcela da população apoia o decreto, argumentando que as letras das músicas impactam negativamente a formação das crianças e adolescentes, outra parte considera a medida inconstitucional por ferir a liberdade de expressão. Além disso, defendem que o funk poderia ser utilizado como recurso pedagógico, incentivando o senso crítico e o debate sobre questões sociais relevantes."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "EIXO 03 - ARTEFATOS CULTURAIS, MÍDIAS E EDUCAÇÃO: DISCUTINDO OS CORPOS, OS GÊNEROS E AS SEXUALIDADES EM DIVERSOS ESPAÇOS EDUCATIVOS / AXIS 03 - CULTURAL ARTIFACTS, MEDIA, AND EDUCATION: DISCUSSING BODIES, GENDERS, AND SEXUALITIES IN VARIOUS EDUCATIONAL SPACES (ONLINE)"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV213_ID710_TB240_19042025203305.pdf"
    "created_at" => "2025-06-10 13:23:11"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "TEREZINHA RICHARTZ"
    "autor_nome_curto" => "TEREZINHA"
    "autor_email" => "professora.terezinharichartz@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE (UNINCOR)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-ix-seminario-corpo-genero-e-sexualidade"
    "edicao_nome" => "Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "edicao_evento" => "IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade, V Seminário Internacional Corpo, Gênero e Sexualidade e V Luso-Brasileiro Educação em Sexualidade, Gênero, Saúde e Sustentabilidade"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/seminario-genero/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => null
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-06-05 14:14:51"
    "publicacao_id" => 94
    "publicacao_nome" => "Revista do Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade"
    "publicacao_codigo" => "978-65-86901-66-5"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

A escola, como espaço sociocultural fundamental, configura-se como ambiente privilegiado de formação e construção de identidades. Neste contexto, a música emerge como poderoso artefato cultural capaz de transcender o entretenimento. Pode ser utilizada como ferramenta didático-pedagógica, sensibilização e reflexão crítica, especialmente sobre temas como controle do corpo, sexualidade e gênero. No entanto, essa temática frequentemente gera tensões, sobretudo em face de movimentos conservadores que buscam determinar o que é permitido ou proibido no ambiente escolar. Assim, o presente estudo analisa criticamente o decreto municipal que proíbe o funk no ambiente escolar de Carmo do Rio Claro (MG), problematizando as dinâmicas de poder, controle e regulação de corpos, sexualidade e gênero. Fundamentado teoricamente nos conceitos foucaultianos de poder e disciplinamento, investiga as tensões entre liberdade de expressão, moralidade conservadora e potencial pedagógico das manifestações culturais contemporâneas. A metodologia empregada é o estudo de caso qualitativo, com análise documental do decreto e pesquisa junto à comunidade, visando compreender os múltiplos posicionamentos sobre a normativa. Os resultados preliminares evidenciam uma comunidade polarizada: enquanto uma parcela da população apoia o decreto, argumentando que as letras das músicas impactam negativamente a formação das crianças e adolescentes, outra parte considera a medida inconstitucional por ferir a liberdade de expressão. Além disso, defendem que o funk poderia ser utilizado como recurso pedagógico, incentivando o senso crítico e o debate sobre questões sociais relevantes.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.